Conheça as Espécies
Gaio-azul
Costumam segurar os frutos com os pés e utilizam o bico para abri-los. Visitam comedouros em jardins com sementes e frutos.
 

GAIO-AZUL
Cyanocitta cristata (Linnaeus, 1758)
Família: Corvidae
Nome em Inglês: Blue Jay

06/10/2020 – Há quatro subespécies, uma delas ocorre no Canadá e nos Estados Unidos e as demais somente nos Estados Unidos.

Reprodução/Pixabay

 



Tanto o macho quanto a fêmea possuem de 25 a 30 centímetros e pesam entre 70 e 100 gramas. Sua plumagem tem cores azul, branca e preta. Alguns indivíduos tem uma coloração azulada na parte inferior da garganta. As asas e a cauda são barradas de preto. Sua cauda tem bordas brancas que é bem visível em voo. A coloração preta que possui na garganta e ao redor da face varia entre indivíduos e pode auxiliar durante o reconhecimento de outros indivíduos. Tem uma crista proeminente. São muito inteligentes e possuem sistemas sociais complexos com laços familiares fortes.

Milhares de indivíduos migram em bandos ao longo dos Grandes Lagos e das regiões costeiras do Atlântico Norte. Os mais jovens migram com mais frequência, mas os adultos também migram.

Reprodução/Pixabay

 



Costumam ficar com as cristas abaixadas quando estão se alimentando com outros indivíduos do bando ou quando estão cuidando de seus filhotes.

Possuem uma variedade de chamados que são ouvidos de longe. Muitos chamados são emitidos enquanto estão empoleirados em árvores. Em áreas abertas voam um de cada vez, muitas vezes em silêncio, especialmente durante a migração.

Reprodução/Pixabay

 



Procura alimento nas árvores, arbustos e no solo. É onívoro, ou seja, consome vários tipos de alimentos como bolotas (fruto do carvalho), nozes, sementes, frutos pequenos, algumas vezes frutos de espécies cultivadas, insetos como besouros, gafanhotos, lagartas. Também consome aranhas, caracóis, ovos e filhotes de algumas aves, pequenos roedores e sapos. Consome vários tipos de sementes e aprecia muito as do girassol. Tem costume de segurar os frutos com os pés e utilizar o bico para abri-los. Visitam comedouros em jardins com sementes e frutos, algumas vezes dispostos em rochas. Às vezes guarda as sementes e as nozes em buracos no solo. Seu alimento predileto são as nozes.

Apesar de serem conhecidos por comerem ovos e filhotes de outras aves, em um estudo feito sobre seus hábitos alimentares, somente 1% dos indivíduos pesquisados tinham vestígios de ovos ou filhotes em seus estômagos e a maior parte da dieta era composta por insetos e sementes.

Reprodução/Wikipedia

 



Vivem em bordas de matas. Pode ser comum em áreas bem arborizadas e parques urbanos.
Costumam tomar água em fontes para aves.

Com frequência imitam os chamados de gaviões, principalmente de Buteo lineatus. É possível que estas imitações forneçam informações a outros indivíduos de que há um gavião por perto ou simplesmente para enganar outras espécies de aves.

O ninho é feito com gravetos e é colocado em árvores. Ambos os sexos constroem o ninho, mas a fêmea geralmente gasta mais tempo levando gravetos, raízes, musgo, grama e às vezes o prende com barro. Coloca geralmente 4 ou 5 ovos. Os ovos possuem coloração esverdeada ou amarelada às vezes azul-pálido pontilhado com marrom e cinza. Tanto o macho quanto a fêmea incubam os ovos, mas a participação da fêmea é maior e dura em torno de 16-18 dias. Ambos os pais levam alimentos para os filhotes e estes saem do ninho após 17-21 dias após a eclosão dos ovos.

Reprodução/Pixabay

 



Antes de se adaptarem a reprodução nas cidades, suas populações começaram a sofrer declínios por causa do desmatamento em algumas áreas de ocorrência. O indivíduo mais antigo conhecido tinha quase 27 anos de idade. Foi anilhado em 1989 e encontrado morto em 2016.

Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves.

Reprodução/Pixabay

 



Viviane Rodrigues Reis
Fotos: Reprodução/Pixabay/Wikipedia
Fonte: Com informações de Audubon – Blue Jay – Guide to North American Birds; The Cornell Lab – Blue Jay – All about Birds

 
 
 
 

 

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