19/06/2019
– Voar em formação “V”, como fazem
gansos, irerês e outras espécies é uma técnica
inteligente. Ao realizar esse posicionamento aerodinamicamente
adequado ao voo, os grupos de aves economizam energia. Entretanto,
os pombos parecem não compartilhar dessa técnica.
Um estudo publicado no Journal
PLOS mostra que aves que não voam em formação,
como os pombos, não apresentam benefícios individuais.
Pesquisadores revelaram que após monitorarem as pombas,
verificaram que elas acrescentam "um bater de asas por segundo"
quando estão grupo.
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Um estudo publicado no Journal PLOS
mostra que aves que não voam em formação,
como os pombos, não apresentam benefícios
individuais.
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"Os resultados
desse estudo foram completamente inesperados. A energia é
a moeda da vida, então é surpreendente que as aves
estejam preparadas para pagar um custo energético substancial
para voarem juntas", disse Lucy Taylor, chefe da pesquisa,
na divulgação dos resultados.
Outra evidência anotada
pelos cientistas é que, embora as pombas façam mais
movimentos quando juntas, não conseguem voar mais rápido.
"O aumento na frequência de batida de asa é
equivalente a Usain Bolt executando a corrida de 100 metros rasos
em sua velocidade normal, enquanto encaixa quase uma passada extra
por segundo", disse a pesquisadora, comparando o desempenho
das aves com o campeão olímpico.
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Um estudo publicado no Journal PLOS
mostra que aves que não voam em formação,
como os pombos, não apresentam benefícios
individuais.
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Apesar do maior consumo
de energia, os pesquisadores explicam que o aumento da frequência
pode facilitar o voo em grupo, segundo o estudo, as reações
são mais rápidas e dessa maneira podem ter mais
controle sobre os movimentos, auxiliando a manter a cabeça
estável, para rastrear os outros indivíduos do grupo.
Ainda que seja mais cansativo,
como demonstrou o estudo, se movimentar em grupos tem vários
benefícios para as pombas, pois melhoram a precisão
do voo, economizando energia no fim do percurso, pois escolhem
trechos mais curtos e evitam ou diminuem a ação
de predadores.
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A equipe usou GPS de alta frequência
e acelerômetros para medir como as pombas mudam
a frequência do bater de asas ao voar em pares,
em comparação com quando estão sozinhas.
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Veja
o estudo completo>
Criado em 2015, dentro do setor
de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma
Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e
conservação desses animais. Pesquisas científicas
como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre
frugivoria e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção
e plantio de espécies vegetais, além de atividades
socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a
importância em atuar na conservação das aves.
Parcerias estratégicas como patrocínios da Petrobras
e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.
Da Redação, com
informações da Galileu
Fotos: PLOS/Maxipixel/Reprodução
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