02/03/2020
– A Agência Ambiental Pick-upau, através do
Projeto Darwin, lança a trigésima quarta edição
da publicação científica, Darwin Society
Magazine. A revista traz neste exemplar uma pesquisa sobre a pitangueira.
O estudo “Germinação de Eugenia uniflora
L. em dois substratos e em diferentes ambientes” foi realizado
no Centro de Estudos e Conservação da Flora –
CECFLORA.
Conhecida como pitangueira, pitanga
e pitanga-do-mato a espécie pode atingir até 12
metros, ocorre da Bahia ao Rio Grande do Sul, em praticamente
todos os tipos de florestas. Com aspecto ornamental é muito
usada no paisagismo. Floresce durante os meses de agosto a novembro
e seus frutos amadurecem entre outubro e janeiro. Um kg de sementes
contém cerca de 2.350 unidades. Sua germinação
é superior a 80%, porém seu desenvolvimento em campo
é moderado.
Tem como principal vetor de polinização
as abelhas, inclusive a Apis mellifera, conhecida como
abelha europeia, mas é visitada por outras espécies
nativas. Seus frutos de cor vermelha chegando até ao preto,
com polpa carnosa e agridoce atrai visitantes como tiés,
saíras, saís e sabiás. Pesquisadores da Pick-upau
também registram tucanos-de-bico-verde se alimentando de
seus frutos. Além do Brasil, a pitangueira também
pode ser encontrada no Uruguai, Argentina, Bolívia e Paraguai.
Os beija-flores ocorrem
somente no continente americano e sua evolução ocorreu
a partir dos Andes, especificamente no Equador. São bastante
agressivos, devido à disputa pelos recursos alimentares,
principalmente o néctar, carboidrato que fornece a energia
necessária para as intensas atividades de voo.
Ao contrário das abelhas
que preferem flores com concentrações de até
70% e 80%, os beija-flores tem preferência por flores com
néctar diluído, pouco acima de 20%. Este estudo
teve como objetivo verificar a riqueza de espécies de beija-flores
no mundo e no Brasil e levantar informações sobre
seus habitats, status de conservação e características
das espécies brasileiras.
Veja
a publicação.
Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação desses
animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos
e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão
de sementes, polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio de
espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
da conservação das comunidades de avifauna. O Projeto
Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa
Petrobras Socioambiental, desde 2015.
Da Redação
Fotos: Pick-upau/Reprodução |