25/05/2021
– Uma nova pesquisa sobre a proteção de aves
marinhas vulneráveis, publicada no jornal Conservation
Biology, afirma que o crescimento populacional dessas aves foi
mais expressivo em áreas destinadas ao manejo, em relação
às áreas protegidas e desprotegidas.
O estudo realizado pela National
Audubon Society ocorreu na costa do Atlântico e no Golfo
do México, que incluía áreas de Wrightsville
Beach, na Carolina do Norte. O extremo sul da praia de Wrightsville,
que é isolada para conter impactos humanos, sobre a nidificação
de aves costeiras, colabora para abrigar 40% das aves aquáticas
nidificantes no litoral do estado, afirma o comunicado a Audubon.
O estudo analisou 12 espécies
de aves aquáticas vulneráveis, rastrearam comportamentos
populacionais entre três tipos de áreas: desprotegidas,
protegidas (mas com algum tipo de recreação) e áreas
de manejo permanente. Essa última usa um conjunto de técnicas
que mitigam a perturbação às aves, utilizando
cercas, sinalizações, patrulhas para manter humanos
longe dos locais, entre outras ações.
Atividade humana é
uma grande ameaça para aves costeiras e a pesquisa mostrou
que mesmo em área protegidas o risco é maior, pois
há perturbação. Mas com ações
de manejo as chances dessas aves crescem significativamente. “Espécies
como andorinhas-do-mar e escumadeiras-negras criam seus filhotes
na areia. Essas aves podem coexistir com os humanos, desde que
você lhes dê bastante espaço e respeite as
áreas de nidificação isoladas”, disse
Lindsay Addison, bióloga costeira da Audubon na Carolina
do Norte.
Revoadas das aves mostram que
as perturbações humanas estão alterando áreas
de nidificação. “Isso não é
bom para ninguém, e quando os pais das aves são
afastados do ninho, mesmo por apenas alguns minutos, pode ser
fatal para seus ovos e bebês”, disse Addison.
Criado em 2015, dentro do setor
de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma
Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e
conservação desses animais. Pesquisas científicas
como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre
frugivoria e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção
e plantio de espécies vegetais, além de atividades
socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a
importância em atuar na conservação das aves.
Da Redação,
com informações de agências internacionais
Fotos: Reprodução/Pixabay |