23/09/2021
– Um estudo internacional relata que 30% das 557 espécies
de aves de rapina estão com algum status de ameaça,
seja “quase ameaçada”, “vulnerável”
e “criticamente em perigo”, e as ameaças são
bem conhecidas, substâncias tóxicas, perda e redução
de habitat e as mudanças climáticas.
A nova pesquisa, realizada pela
União Internacional para a Conservação da
Natureza (IUNC, na sigla em inglês) e a BirdLife International,
foi publicada na revista Proceedings of National Academy of Sciences
e destaca dezoito espécies em estado de criticamente em
perigo, como o abutre-de-capuz e a águia-filipina.
Entre as espécies ameaçadas,
na maioria diurnas incluem águias, falcões e abutres,
54% estão com sua população em declínio
e cerca de 47% das espécies noturnas estão ameaçadas,
como as corujas.
Segundo Gerardo Ceballos,
pesquisador da Universidade Nacional Autônoma do México
e coautor do estudo, afirma que outras espécies também
correm risco, em inúmeras regiões, afetando o equilíbrio
entre presas e predadores.
Os pesquisadores avaliaram 4.200
locais identificados como críticos para espécies
de rapina em todo o planeta. Segundo Stuart Butchart, cientista-chefe
da BirdLife International no Reino Unido, a maioria dessas áreas
“está desprotegida ou apenas parcialmente coberta
por áreas protegidas”.
Criado em 2015, dentro do setor
de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma
Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e
conservação desses animais. Pesquisas científicas
como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre
frugivoria e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção
e plantio de espécies vegetais, além de atividades
socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a
importância em atuar na conservação das aves.
Da Redação, com
informações de agências nacionais e internacionais.
Fotos: Reprodução/Pixabay |