05/10/2022
– Tico-tico, sabiá-laranjeira, bem-te-vi, João-de-barro,
sanhaço-cinzento, corruíra, cambacica, beija-flor-tesoura,
bem-te-vizinho-de-penacho-vermelho são mais comuns e facilmente
vistas, mas não importa, elas trarão bem-estar e
felicidade. É o que diz um estudo do Centro Alemão
de Pesquisa em Biodiversidade Integrativa, afirmando que uma maior
diversidade de aves pode proporcionar mais alegria às pessoas,
tanto quanto a segurança financeira.
A pesquisa, publicada na Ecological
Economics, coletou dados na comunidade europeia e esses indicadores
mostraram que a diversidade de espécies pode determinar
a felicidade das pessoas e um número específico
de espécies indica essa correlação. Os cientistas
usaram informações da Pesquisa Europeia de Qualidade
de Vida de 2012 para avaliar como essa diversidade de aves impactou
26.000 pessoas, em 26 países na Europa.
“De acordo com nossas descobertas,
os europeus mais felizes são aqueles que podem experimentar
inúmeras espécies de aves diferentes em sua vida
diária, ou que vivem em ambientes quase naturais que abrigam
muitas espécies”, explicou o principal autor do estudo,
Joel Methorst, professor da Goethe University em Frankfurt, em
um comunicado de imprensa.
“Também
examinamos os dados socioeconômicos das pessoas pesquisadas
e, para nossa surpresa, descobrimos que a diversidade das aves
é tão importante para a satisfação
com a vida quanto a renda”, acrescentou a professora Katrin
Böhning-Gaese, também da Universidade Goethe.
Segundo os pesquisadores, cerca
de quatorze espécies de aves adicionais seria responsável
pela satisfação equivalente a receber um adicional
de $150 dólares por mês, aproximadamente R$ 777,
no câmbio atual. Os cientistas também afirmam que
durante os piores momentos da pandemia, a busca pó um pouco
de felicidade era algo de extrema importância para a sobrevivência
e a saúde mental.
Criado em 2015, dentro do setor
de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma
Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e
conservação desses animais. Pesquisas científicas
como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre
frugivoria e dispersão de sementes, polinização
de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção
e plantio de espécies vegetais, além de atividades
socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a
importância em atuar na conservação das aves.
Da Redação,
com informações de agências internacionais.
Foto: Reprodução/Pixabay |