Operação do Ibama apreende 26 balsas e identifica mais de
300 pessoas por garimpo ilegal em São Paulo

30 de Novembro de 2007 - Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - A Operação Diamante Rosa, coordenada pela pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), identificou mais de 300 garimpeiros acusados de atuar irregularmente na represa de Marimbondo, no Rio Grande, região noroeste paulista, perto da divisa com o estado de Minas Gerais. Os garimpeiros foram qualificados pela Polícia Federal. Ontem (29), o Ibama informou que quatro pessoas haviam sido presas por tentativa de fuga.

O Ibama também apreendeu 26 balsas que operavam ilegalmente no local – 13 delas foram retiradas da água e tiveram seus motores apreendidos. A Cooperativa Mista dos Garimpeiros do Baixo Vale do Rio Grande (Coopergrande), responsável pelas balsas, foi autuada em R$ 9 milhões. E os integrantes deverão responder por crime ambiental e por usurpação de bem da União.

A cooperativa tinha autorização para garimpar em uma área de mil hectares, mas extraía diamantes em uma área seis vezes maior. Além da multa, foi cassada a autorização da Coopergrande para atuar na área.

Na madrugada de quinta-feira (29), três balsas apreendidas desapareceram e oito tiveram seus motores furtados. Como a Coopergrande era a depositária fiel das embarcações, terá que responder judicialmente pelo ocorrido.

A extração de diamantes era feita no leito do rio em balsas equipadas com potentes motores para sucção do cascalho. Um garimpeiro mergulhava até cerca de 20 metros – antes, o Ibama havia informado que os garimpeiros chegavam a 200 metros de profundidade – conduzindo uma mangueira com cerca de seis polegadas de diâmetro para sugar o cascalho, onde ficam depositados os diamantes. O mergulho era feito com equipamentos de respiração rudimentares e sem considerar as tabelas de descompressão, fundamentais para quem exerce esse tipo de atividade.

Todo o material sugado era conduzido até um separador de cascalho – uma espécie de escada de metal –, para identificar e coletar os diamantes. Feita a separação, o material era devolvido ao rio sem nenhum critério, provocando turbidez da água e até assoreamento de alguns pontos.

“Como não se tinha licença ambiental, não existia o estudo de impacto que essa balsa poderia causar ao revolver o fundo do rio, o que poderia danificar a flora e a fauna da vegetação sub-aquática. Para os peixes temos um agravante: tudo isso está ocorrendo no período de piracema, o que prejudica mais ainda a reprodução”, afirmou o coordenador da operação do Ibama, Luiz Antônio Gonçalvez.

A operação contou com cerca de 100 homens, dois helicópteros, quatro lanchas e 16 viaturas. A Marinha, a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Nacional de Produção Mineral deram apoio às ações. O Ibama informou que continuará fiscalizando a região para evitar a retomada do garimpo no local.

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Ibama apreende cinco balsas usadas em garimpo ilegal na divisa de São Paulo e Minas Gerais

28 de Novembro de 2007 - Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu hoje (28) cinco balsas utilizadas por garimpeiros para a retirada ilegal de diamantes da represa de Marimbondo, no Rio Grande, na região de divisa entre os estados de São Paulo e Minas Gerais. As informações são da assessoria de imprensa do Ibama.

As balsas são usadas para transportar cascalho retirado por dragas do fundo da represa, onde ficam depositados os diamantes. De acordo com o coordenador da operação do Ibama, Luiz Antônio Lima, o número de balsas utilizadas pelos garimpeiros pode chegar a mais de 15. E os diamantes encontrados na região eram vendidos pelos garimpeiros por até R$ 60 mil. O destino final das pedras são os mercados da Europa e Ásia.

Participam da operação, comandada pelo Ibama, cerca de 100 homens, dois helicópteros e quatro lanchas. A Marinha, a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Nacional de Produção Mineral dão apoio às ações, que devem continuar nos próximos dias, a partir do Porto de Areia do Takeo, em Guaraci (SP), onde fica o comando da operação.

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Ibama prende quatro pessoas e apreende 29 balsas por garimpo irregular em São Paulo

30 de Novembro de 2007 - Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil - São Paulo - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que prendeu ontem (29) quatro pessoas em um garimpo irregular na represa de Marimbondo, no Rio Grande, na região da divisa entre os estados de São Paulo e Minas Gerais. Outras 40 pessoas foram detidas temporariamente para identificação. As informações são da assessoria de imprensa do Ibama.

A ação, denominada Operação Diamante Rosa, apreendeu também 29 balsas que operavam ilegalmente na represa. Dez já foram retiradas da água e desmontadas. Nas embarcações, foram encontrados sete diamantes de aproximadamente dois milímetros, entre eles, o diamante rosa, de elevado valor comercial, segundo o Ibama.

Também foram apreendidas outras 230 pedras minerais de vários tipos, ainda sem valor estimado. Os responsáveis pelas balsas serão autuados e vão responder por crime ambiental e por usurpação de bem da União.

De acordo com a assessoria, os garimpeiros mergulhavam a uma profundidade de 200 metros para realizar, com dragas, a sucção do cascalho do fundo do rio, onde ficam depositadas as pedras. Segundo o Ibama, a sucção de sedimentos feita pelas balsas prejudica todo o ecossistema local, principalmente os peixes, que estão em época de piracema.

O Ibama ainda aplicou multa de R$ 9 milhões contra a Cooperativa Mista dos Garimpeiros do Baixo Vale do Rio Grande, autuada por fazer mineração fora da área autorizada pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e sem licenciamento do instituto.

Participam da operação, comandada pelo Ibama, cerca de 100 homens, dois helicópteros e quatro lanchas. A Marinha, a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Nacional de Produção Mineral dão apoio às ações, que devem continuar nos próximos dias, a partir do Porto de Areia do Takeo, em Guaraci (SP), onde fica o comando da operação.

 
Fonte: Ibama
 
 
 
 

 

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