Projeto
Aves: Chopim-do-brejo
Vive
em bandos pequenos e pode juntar-se ao pássaro-preto
(Gnorimopsar chopi) e outros pássaros negros,
inclusive na época da reprodução.
CHOPIM-DO-BREJO
Pseudoleistes guirahuro (Vieillot, 1819)
Família: Icteridae
Nome em inglês: Yellow-rumped Marshbird
18/06/2019 – Monotípico,
ou seja, não ocorrem subespécies. Chega a
24 centímetros. Ocorre no Paraguai, Uruguai, nordeste
da Argentina e sudeste e sul do Brasil de Goiás e
Minas para o sul até o Rio Grande do Sul. Ocorre
nos estados brasileiros de Goiás, Mato Grosso do
Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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Chopim-do-brejo (Pseudoleistes
guirahuro).
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Marrom-fuliginoso escuro
com as coberteiras pequenas das asas, baixo dorso e barriga
amarelos. Habita campos úmidos, brejos, pastos e
áreas abertas próximas à água.
Vive no interior, mas não em regiões costeiras.
Gregário, vive em
bandos pequenos e pode juntar-se ao pássaro-preto
(Gnorimopsar chopi) e outros pássaros negros,
inclusive na época da reprodução.
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Chopim-do-brejo (Pseudoleistes
guirahuro).
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Nidifica em brejos. Vocaliza
bastante enquanto voa. Seu canto e chamado são gorgolejantes
e fortes. Alimenta-se no solo e em bandos e pode ser difícil
visualizá-lo entre o capinzal durante a alimentação.
Criado em 2015, dentro do
setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau,
a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas
ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas
científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos,
pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes,
polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio
de espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
em atuar na conservação das aves. Parcerias
estratégicas como patrocínios da Petrobras
e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.
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Chopim-do-brejo (Pseudoleistes
guirahuro).
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro
de Registros Ornitológicos, 2015; Grantsau, 2010;
IOC World Bird List, 2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et
al., 2015; Sigrist, 2014.