Análises de água
realizadas pela CETESB - Companhia de Tecnologia
de Saneamento Ambiental em dois poços artesianos
e um poço raso na Vila Carioca, em São
Paulo, nas vizinhanças das instalações
da Shell do Brasil, registraram a presença
de um organoclorado denominado dieldrin, utilizado
na fabricação de pesticidas. O resultado
das análises comprova que a contaminação
anteriormente constatada ultrapassou os limites
dessa unidade industrial.
A CETESB considerou a comprovação
da poluição das águas subterrâneas,
além dos limites da empresa, como uma falta
gravíssima e aplicou multa de dez mil UFESPs
- Unidade Fiscal do Estado de São Paulo,
que correspondem a R$ 105.200,00. Além dessa
penalidade, a agência ambiental exigiu a apresentação
de uma proposta de tratamento das águas subterrâneas,
um plano de delimitação da pluma de
contaminação e uma proposta de contenção
da contaminação na área da
empresa. O tratamento da água já havia
sido exigido anteriormente pela CETESB.
Os resultados das análises foram encaminhados
ao Centro de Vigilância Sanitária,
da Secretaria da Saúde, que está orientando
a população local para os cuidados
necessários para preservar a saúde.
O Ministério Público Estadual, que
está acompanhando o caso, também recebeu
cópia dos resultados da análises.