Às vésperas da
Rio+10, o livro Meio Ambiente Brasil, Avanços
e Obstáculos Pós-Rio-92, com artigos
de cerca de 50 especialistas de diferentes segmentos
da sociedade, propõe uma reflexão
sobre a situação ambiental do Brasil.
O lançamento será em São Paulo
na próxima quinta-feira (15/08), juntamente
com A Década do Impasse: da Rio-92 à
Rio +10.
O Instituto Socioambiental e o
Centro Internacional de Desenvolvimento Sustentável
(CIDS) da Escola Brasileira de Administração
Pública e de Empresas (EBAPE) da Fundação
Getúlio Vargas, em parceria com a editora
Estação Liberdade e patrocínio
da Fundação Ford, lançam em
São Paulo na próxima quinta-feira
(15/08) a publicação Meio Ambiente
Brasil - Avanços e Obstáculos-Pós-Rio-92.
Reunindo a opinião de mais de 50 autores
sobre temas relacionados aos entraves e à
implementação de resultados da Rio-92,
de grandes empresários a trabalhadores rurais,
a publicação é dividida em
três partes.
A primeira delas é formada por um artigo
sobre a situação ambiental do país
assinado pelos organizadores da obra, João
Paulo Capobianco, um dos coordenadores do Instituto
Socioambiental, Aspásia Camargo e José
Antonio Puppim de Oliveira, da Fundação
Getúlio Vargas.
A segunda parte traz alguns dos artigos que analisam
os principais documentos internacionais aprovados
na Rio-92 tais como: Um ethos para salvar a terra,
de Leonardo Boff, O Brasil e as Mudanças
Climáticas Globais, de Márcio Santilli,
Georgia Carvalho e Daniel Nepstad, e Agenda 21 Brasileira
- Instrumentos e Desafios para a Sustentabilidade,
de Rubens Born.
Na parte final do livro, agricultura sustentável,
biomas brasileiros, biodiversidade, recursos hídricos,
energia, meio ambiente urbano, responsabilidade
social das empresas e produção e consumo
sustentáveis são assuntos apresentados
por diversos especialistas, também responsáveis
por elaborar uma pergunta relacionada ao tema. As
questões são posteriormente respondidas
por quatro autores de diferentes segmentos da sociedade
- ONGs, movimentos sociais, empresários e
acadêmicos.
Para João Paulo Capobianco, convencer o público
mais amplo da necessidade de produzir, organizar
e apostar na informação para monitorar
as decisões, ou provocar o "bom"
debate sobre sustentabilidade são as principais
expectativas em relação à publicação.