experiências
e alternativas auto-sustentáveis para
a região. A mesa-redonda direcionada
à região contou com a participação
de Décio José Ventura, prefeito
de Ilha Comprida, Luiz Mauro Barbosa, diretor-geral
do Instituto de Botânica, Ricardo Ribeiro
Rodrigues, da Escola Superior de Agronomia
Luiz de Queiróz - ESALQ, Wilson Almeida
Lima, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis
- IBAMA, e Márcio José Lucio,
do escritório do Departamento Estadual
de Proteção dos Recursos Naturais
- DEPRN em Iguape, entre outros.
Segundo Décio José Ventura,
Ilha Comprida, que se emancipou em 1993 e
se encontra localizada numa Área de
Preservação Ambiental - APA,
encontra dificuldades para a gestão
do território municipal em virtude
das restrições legais. Por esse
motivo, junto com a comunidade local, tem
buscado soluções alternativas
para a geração de emprego e
renda para a população.
Com esse objetivo, está desenvolvendo
doze projetos como viveiro para produção
de mudas destinadas à recuperação
de áreas degradadas na ilha, possibilitando
um rendimento extra com a comercialização
das plantas excedentes. Outras iniciativas
mencionadas pelo prefeito são a criação
induzida de robalos em tanques-rede no mar,
clonagem de bromélias nativas para
produção de mudas, plano de
manejo da taboa para artesanato, processamento
de siri por ocasião da ecdise, quando
o crustáceo troca a casca, análise
do potencial das ervas medicinais da ilha
e o uso de "sphagnum", uma espécie
de musgo de ocorrência em áreas
úmidas de Mata Atlântica, como
bioindicador de poluição. |