O sistema é um
corredor com 400 mil quilômetros quadrados
de regiões alagáveis por água
doce (imagem ao lado). A região tem
grande importância ecológica,
científica e econômica, e possui
muitos locais reconhecidos como reservas
da biosfera, sítios ramsar ou parte
do patrimônio mundial natural.
Para a proteção do sistema,
foi definido que um programa de cooperação
entre os países deverá contar
com a participação de governos,
ongs, organismos internacionais e comunidades
locais, deverá proteger os conhecimentos
tradicionais, observar trabalhos locais
e regionais em curso, e ainda levar em consideração
as conveções das Nações
Unidas sobre Diversidade Biológica,
sobre Zonas Úmidas (Ramsar), de Mudanças
Climáticas, entre outras.
Também foi acertado durante a reunião,
no Sesc Pantanal, que cada país formará
um grupo para levantar as ações
em andamento em cada região, definir
um cronograma de reuniões políticas
e técnicas e encaminhar as ações
para a preservação dessas
áreas pantanosas.
"Durante o encontro, ficou clara a
intenção dos governos e das
ongs em definir uma agenda para promover
o uso sustentável do corredor",
disse a responsável técnica
pela Convenção de Ramsar no
Brasil, Maria Carolina Hazin, do Ministério
do Meio Ambiente.