Para o Greenpeace, o futuro da biodiversidade
do planeta está intimamente ligado
à força de uma rede global de
áreas protegidas, tanto em termos de
sua configuração espacial quando
da diversidade de habitats. Mapas e relatórios
divulgados no início da semana pela
organização ambientalista expõem
o peso das atividades humanas – como o desmatamento
ilegal impulsionado pela expanso da fronteira
agropecuária na Amazônia e a
exploração predatória
de madeira – sobre as últimas florestas
do planeta. O estudo revela que menos de 10%
da superfície terrestre no mundo permanece
com cobertura original de florestas, revelando
a necessidade do estabelecimento urgente de
uma rede global de áreas protegidas.
“Os governos devem agir agora para tirar
os parques do papel e garantir o futuro da
biodiversidade no planeta. Se por um lado
o governo brasileiro tem cumprido suas metas
de criar novas unidades de conservação,
a falta de implementação destas
áreas pode colocar em risco todo o
sucesso obtido. O País ainda está
longe de garantir a proteção
da biodiversidade e não investiu o
necessário para frear a destruição
da Amazônia”, concluiu Marquesini.