20/06/2007 - Brasília
– O Ministério da Integração
Nacional aplicará R$ 4,5 milhões
em ações de recuperação
e conservação do Parque Nacional
da Serra da Canastra, em Minas Gerais. Os
investimentos foram anunciados pelo Ministro
Geddel Vieira Lima, durante a viagem Travessia
para o Futuro, realizada entre os dias 11
e 16 deste mês.
Os recursos, oriundos do
Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), serão aplicados em atividades
de controle de processos erosivos e conservação
ambiental das estradas de acesso ao Parque
e na reestruturação de pontos
críticos dessas estradas.
Os municípios de
São Roque de Minas, Vargem Bonita e
Capitólio, localizados na área
de influência do Parque e que estão
na região da Bacia do São Francisco,
também serão beneficiados com
recursos para a melhoria dos serviços
de esgotamento sanitário, um dos aspectos
fundamentais para a expansão do turismo.
São Roque de Minas receberá
R$ 3 milhões; Vargem Bonita, R$ 2 milhões
e Capitólio, R$ 3 milhões. Na
cerimônia em que o Ministro divulgou
o repasse desses recursos, estiveram presentes
prefeitos, representantes de organizações
não governamentais, entre elas a Associação
dos Municípios do Circuito da Canastra,
entidade responsável pela promoção
do turismo local.
As ações na
região da Serra Canastra fazem parte
do Programa de Revitalização
da Bacia do rio São Francisco, coordenado
pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA),
onde o principal parceiro é o Ministério
da Integração Nacional (MI).
A execução ficará sob
a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento
dos Vales do São Francisco e do Paranaíba
(Codevasf), vinculada ao Ministério
da Integração Nacional.
Parque - O pólo da
Serra da Canastra é de fundamental
importância para o rio São Francisco.
A nascente “histórica” do rio está
protegida dentro do Parque Nacional da Serra
da Canastra. Ele abriga inúmeras outras
nascentes e corredeiras de águas límpidas
e cristalinas que formam cachoeiras, com destaque
para a Casca D’Anta com 186 metros de queda,
além de piscinas naturais, grutas e
cavernas, em uma paisagem de serras, vales,
paredões de pedra e pequenas matas.
Vale ressaltar que a região
da cachoeira Casca D’Anta está inserida
no trabalho que será feito de controle
de processos erosivos, conservação
ambiental e revitalização.