28/06/2007 - A Secretaria
do Meio Ambiente e Recursos Hídricos
promove nesta quinta-feira (28), em Foz do
Iguaçu, o evento Pastelaço,
ação educacional que irá
mostrar à população as
diversas formas de reciclagem do óleo
vegetal e a importância de sua destinação
adequada para o meio ambiente.
A iniciativa é do
programa Desperdício Zero - coordenado
pela Secretaria - que espera repetir o sucesso
do Polentaço, promovido em março
deste ano em Curitiba com o mesmo objetivo,
quando mais de duas mil pessoas estiveram
presentes. Segundo o secretário do
Meio Ambiente, Rasca Rodrigues, a expectativa
é que o Pastelaço atraia um
número ainda maior de participantes.
Ele ainda comentou que a
ação tem como objetivo mostrar
que, das 20 mil toneladas de resíduos
geradas no Paraná, o óleo vegetal
é um dos produtos que mais causa danos
ambientais. “Sabemos que grande quantidade
de óleo é lançada diretamente
no meio ambiente, causando entupimento dos
encanamentos públicos e, quando descartado
no solo e rios, desequilibra as condições
da vida microbiana”, disse. “Se bem acondicionado,
este óleo pode ser transformado em
vários produtos. Precisamos apenas
da participação da população
para que troquem seu óleo por sabão.
Se cada um fizer a sua parte, teremos um grande
avanço”, completou.
No evento, adiantou o coordenador
do programa Desperdício Zero Laerty
Dudas, todo o processo de uso do óleo
de fritura será apresentado. “Desde
sua origem até a destinação
final, com a reciclagem que transforma o óleo
em sabão”, acrescentou. Os visitantes
poderão ainda percorrer o trajeto que
mostra o efeito do óleo sobre a água
dos rios, flora e sob o solo quando destinado
de forma irregular.
O Pastelaço será
realizado das 8h30 às 17h, na praça
das Nações (Avenida Jorge Schimmelpfeng),
em frente ao Colégio Estadual Bartolomeu
Mitre. O evento conta com parceria da 10 Pastéis,
Itaipu, prefeituras de Foz do Iguaçu
e de Santa Terezinha de Itaipu, União
Dinâmica de Faculdades Cataratas (UDC),
rede de Supermercado Super Muffato (que irá
distribuir sacolas oxi-biodegrádaveis),
Hotel Tropical das Cataratas, Ibama – por
meio da sua Escola Parque, Mercofrigue (empresa
licenciada pelo Instituto Ambiental do Paraná/IAP
para dar a destinação adequada
ao óleo de cozinha) e Sanepar.
+ Mais
IAP promove treinamento
contra incêndio no Parque de Vila Velha
26/06/2007 - Técnicos
do Instituto Ambiental do Paraná (IAP)
e 40 integrantes do Corpo de Bombeiros participaram
nesta segunda-feira (25) de um treinamento
para combate a incêndios no Parque Estadual
de Vila Velha, em Ponta Grossa. A atividade
tem como objetivo aperfeiçoar os procedimentos
para o controle rápido de eventuais
problemas com fogo, principalmente durante
períodos de estiagem.
Marcos Antônio Pinto,
chefe do departamento de Unidades de Conservação
do IAP (responsável pela gestão
de parques estaduais), explicou que a vegetação
predominante no parque - o ecossistema campo
– se caracteriza por altamente combustível.
“Portando, precisamos estar aptos e atentos
para evitar prejuízos ambientais”,
comentou.
O Parque de Vila Velha conta
com uma equipe de sete funcionários,
capacitados, que faz o pronto-atendimento.
“Nossa equipe é a primeira a identificar
os focos de incêndio e a começar
o trabalho de combate ao fogo. Quando necessário,
comunicamos a equipe do Corpo de Bombeiros
e Defesa Civil” explicou Marcos. Somente este
ano, a equipe do parque foi requisitada quatro
vezes. Em todas elas o trabalho foi realizado
com sucesso, reduzindo significativamente
o dano ambiental causado pelo incêndio.
Para controlar incêndios,
os técnicos utilizam principalmente
abafadores e sistema de aceiros - valas no
chão que cortam a comunicação
do fogo com áreas ainda não
afetadas, que facilitam o deslocamento de
equipes e veículos até as áreas
atingidas. As duas técnicas fazem parte
da metodologia de controle de incêndios
do parque.
Causas - A gerente do Parque,
Ângela Soares, destacou que na maioria
das vezes o fogo é provocado pelo homem.
“O parque de Vila Velha está localizado
muito próximo à rodovia. Acidentes
com veículos e pedestres acabam sendo
os maiores responsáveis pela criação
de focos de incêndio”, comentou.
Segundo ela, a vegetação
do parque é naturalmente frágil
a problemas com queimadas. “Nesta época
do ano, geadas e estiagem secam ainda mais
a vegetação local, proporcionando
condições ideais para que incêndios
se alastrem”, concluiu.
Prevenção
– A Defesa Civil oferece uma série
de orientações para preservar
o meio ambiente, evitando os incêndios
em vegetação. São elas:
não soltar balões nas festas
juninas ou em qualquer época do ano;
não jogar pontas de cigarros; não
atear fogo em terrenos baldios, no quintal
de casa ou outros locais.
Para denunciar atos que
possam prejudicar o meio ambiente deve-se
entrar em contato com a Força Verde
(0800-643-0304), Polícia Militar (190)
ou Corpo de Bombeiros (193).
+ Mais
IAP intensifica fiscalização
de indústrias de cal em Colombo
25/06/2007 - O Instituto
Ambiental do Paraná (IAP) intensificou
a fiscalização de empreendimentos
que trabalham com cal em Colombo, na Região
Metropolitana de Curitiba. Somente nesta semana,
11 dos 30 estabelecimentos que atuam no município
foram vistoriados. Um deles foi multado em
R$ 10 mil por desrespeitar os níveis
aceitáveis (padrões) de emissão
de poluentes atmosféricos. Outro foi
notificado e receberá a autuação
nesta segunda-feira (25).
A fiscalização,
de acordo com o presidente do IAP, Vitor Hugo
Burko, tem caráter preventivo. “Queremos
assegurar a qualidade do ar neste período
de pouca ocorrência de chuvas e baixa
umidade do ar. Para evitar possíveis
irregularidades ambientais que possam trazer
riscos à saúde dos moradores,
aumentamos a presença do IAP principalmente
na região central de Colombo”, explicou.
Segundo ele, a ação
ainda tem como objetivo acompanhar o andamento
das readequações exigidas pela
resolução da Secretaria (054/06)
- que aborda a qualidade do ar e estabelece,
entre outros critérios, os padrões
de emissão de poluentes atmosféricos
para as atividades potencialmente impactantes.
De acordo com a resolução,
as empresas têm no máximo até
dezembro deste ano para promover readequações,
como a pavimentação de vias
internas ou a utilização de
um sistema para molhar a via e diminuir a
geração e dispersão do
pó; implantação de um
sistema de exaustão com captação
do pó gerado no processo moagem; e
implantação de sistema de controle
de emissão de pó em outras fontes
de emissão (como transportadoras, britadores
e hidratadores); além de outras medidas
preventivas.
No começo do próximo
mês, todas as empresas deverão
apresentar o andamento das mudanças
exigidas pela legislação em
reunião promovida pelo IAP e Ministério
Público de Colombo no próprio
município. As empresas que não
estiverem com o processo de melhoria encaminhado
deverão firmar Termo de Ajustamento
de Conduta (TAC) com as duas entidades.
Andamento - Dos cerca de
30 empreendimentos que existem em Colombro,
dez já têm TAC firmado junto
ao IAP e Ministério Público
de Colombo. Estas empresas são monitoradas
constantemente para verificar se as determinações
serão atendidas no prazo estipulado.
As demais empresas estão
em conformidade com a legislação
e também são vistoriadas com
freqüência. Caso seja verificado
que estão descumprindo os parâmetros
recomendados pela resolução,
são autuadas e encaminhadas para assinatura
do TAC com IAP e Ministério Público
de Colombo.
Resolução
- A resolução SEMA 054/06 é
resultado do processo de revisão da
resolução 041, assinada em dezembro
de 2002 - a primeira legislação
estadual do país a estabelecer critérios
para todas as atividades e empreendimentos
que emitem poluentes atmosféricos.
Além disso, a 041 estipulou prazo de
cinco anos para que as empresas promovessem
readequações e adotassem procedimentos
visando manter a emissão dos poluentes
dentro dos níveis aceitáveis.
No ano passado, o IAP revisou
a resolução 041/02 - conforme
dizia seu artigo 82, que estabeleceu prazo
também de cinco anos para a revisão
do documento. “Neste processo, além
de técnicos do órgão
ambiental também participaram das discussões
representantes da iniciativa privada como
o Conselho Temático de Meio Ambiente
e Recursos Naturais da Federação
das Indústrias do Estado do Paraná
(FIEP)”, destacou a engenheira química
do IAP, Luciana Sicupira, coordenadora da
revisão. Ela ainda acrescentou que,
concluídas as discussões, a
resolução 041 foi revogada -
passando a valer a 054.