(25/06/2007)
O Plano de Manejo do Parque Estadual de Itapeva,
situado em Torres, será apresentado
para a comunidade, em reunião pública,
nesta segunda-feira (25), a partir das 14
horas, no Centro Municipal de Cultura. A promoção
é da Secretaria Estadual do Meio Ambiente
(Sema), que administra o Parque. A prefeitura
de Torres solicitou à Sema a realização
do encontro e apóia a sua organização.
Estarão presentes
o secretário adjunto da Sema, Francisco
Simões Pires; a diretora do Departamento
de Florestas e Áreas Protegidas (Defap),
Vera Pitoni; o chefe da Divisão de
Unidades de Conservação (DUC)
do Defap, Luiz Alberto Mendonça; a
responsável pelo Parque Itapeva, Márcia
Rieder; e os técnicos da Fundação
Zoobotânica (FZB/RS)Marcelo Duarte e
Glayson Bencke.
O Parque de Itapeva foi
criado em 2002 e o Plano de Manejo foi elaborado
por técnicos da Fundação
Zoobotânica do RS, por meio do Projeto
de Conservação da Mata Atlântica.
O Plano está pronto, aprovado por técnicos
da Duc/Defap e já foi apresentado ao
Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema),
em outubro do ano passado.
O Plano de Manejo identifica
o contexto regional da área, sob os
aspectos geopolítico, morfoclimático,
biogeográfico, zoogeográfico
e fitogeográfico, além da caracterização
socioeconômica e dos meios biótico
e físico da região. Também
apresenta justificativas para a implantação
da área protegida, entre diversos outros
itens.
Entre várias fundamentações
para a criação da unidade de
conservação, destaca-se o fato
que hoje são raros os remanescentes
florestais envolvendo ecossistemas relacionados
ao bioma Mata Atlântica, que sofre a
maior pressão antrópica no Brasil
e é um dos mais ameaçados no
mundo. O Parque Itapeva abrange os ecossistemas
oceano, dunas móveis, dunas fixadas
por restinga, banhados, área alagáveis
e mata paludosa, que se encontram extremamente
alterados ou suprimidos na maior parte do
litoral norte do Estado. Conforme o Plano
de Manejo, o Parque Itapeva pode ser o último
remanescente de área a preservar os
ecossistemas ali inseridos e sua biodiversidade
associada, com espécies endêmicas
e ameaçadas de extinção.
Outro aspecto relevante é a presença
do sapinho-de-bariga-vermelha, que é
raro e ameaçado de extinção
no Brasil, sendo Itapeva o único refúgio
protegido no País onde a espécie
sobrevive.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli
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Evento sobre agricultura
irrigada terá participação
da Sema
(29/06/2007) Nos dias 3
e 4 de julho a Secretaria Estadual do Meio
Ambiente estará participando da programação
do III Encontro de Agricultura Irrigada na
Palha, em Paranapanema, Estado de São
Paulo. O evento é realizado pela Associação
dos Agricultores do Plantio Irrigado na Palha
(ASISP) e o tema deste ano é Agricultura
Sustentável: Visão de Futuro.
O diretor do Departamento
de Recursos Hídricos (DRH) da Sema,
Ivo Mello será palestrante na abertura
do Encontro, tratando dos desafios da sustentabilidade
no agronegócio mundial.
Outras abordagens das palestras
serão sobre o uso do biodiesel em tratores
agrícolas, o panorama atual para o
plantio de transgênicos e certificação
agrícola para usuários de irrigação.
Conforme Ivo Mello, a ASISP
é uma entidade que se compromete com
as práticas de cultivo irrigado, buscando
a sustentabilidade do sistema produtivo por
meio do plantio direto na palha. “Essa tecnologia
é reconhecida pela FAO (Organização
para a Agricultura e a Alimentação
das Nações Unidas) e pelo Banco
Mundial como sendo na atualidade a estratégia
de ocupação e manejo de espaços
rurais que mais se aproxima da agricultura
conservacionista”, esclarece Ivo Mello.
O diretor do DRH afirma
que a participação da Sema em
um evento da ASISP “proporciona a integração
regional das estratégias de ocupação
e manejo dos solos, visando à proteção
das águas superficiais e dos aqüíferos”.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli
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GT da Região do Guaíba
realiza primeira reunião
(28/06/2007) Ocorreu nesta quinta-feira (28)
a primeira reunião do Grupo de Trabalho
(GT) para Gestão dos Recursos Hídricos
da Região Hidrográfica do Guaíba,
em São Leopoldo, na sede do Comitê
Sinos.
O GT foi criado por resolução
do Conselho Estadual de Recursos Hídricos
(CRH) e seu objetivo principal é encontrar
alternativas para a instalação
das Agências de Região Hidrográfica,
previstas na Lei Gaúcha das Águas
(10.350/94). Uma das possibilidades já
apontadas em reunião do CRH é
a utilização da estrutura do
Programa Pró-Guaíba, que exerceria
as funções de Agência.
A secretária executiva
do Pró-Guaíba, Ana Elisabeth
Carara, apresentou a estrutura legal e institucional
do Programa e a proposta para a execução
do Módulo II.
Conforme o secretário
executivo do CRH, Paulo Renato Paim, o GT
definiu uma sistemática de trabalho,
com a divisão em dois subgrupos. Um
deverá, até o final de julho,
consolidar uma proposta para a instalação
da Agência de Região Hidrográfica
do Guaíba, retomando o conjunto de
ações integrantes do Plano Diretor
do Pró-Guaíba. Com isso o Programa
será repaginado, tendo sua duração
prolongada.
O outro subgrupo ficou encarregado
de atualizar o Plano Diretor do Pró-Guaíba,
concluído em 2004, em função
da realidade atual da Região do Guaíba,
diante da mortande de peixes ocorrida no ano
passado, da qualidade e quantidade de água
disponíveis hoje e do Plano Estadual
de Recursos Hídricos em desenvolvimento
pela Sema.
O GT é coordenado
pelo presidente do Comitê de Gerenciamento
do Lago Guaíba, Luiz Fernando Cybis.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli