Belém (22/02/08) Hoje pela
manhã, a Superintendência
do Ibama no Pará comemorou os 19 anos de
criação do instituto, com o lançamento
da pedra fundamental do Centro de Triagem de Animais
Silvestres (Cetas).
Na solenidade, realizada na Estrada
da Ceasa, local onde funcionará o Cetas,
estiveram presentes representantes do Ibama, da
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa), da Secretaria Municipal de Meio Ambiente
(Semma), do Batalhão de Polícia Ambiental
do Estado (BPA), da Delegacia de Polícia
Ambiental (Dema), da Vale e da Central de Abastecimento
do Pará (Ceasa).
A área, que tem cerca de
433 hectares, foi doada pela Embrapa ao Ibama, que
transformará o atual terreno inativo em um
centro para a recepção de animais
silvestres, oriundos da apreensão de fiscalizações
do Ibama ou de doações voluntárias
à instituição. A previsão
é de que o Cetas esteja pronto em até
dois anos, tempo em que a Vale do Rio Doce, por
meio de compensação ambiental, fará
a construção, para que o trabalho
do Ibama seja iniciado efetivamente. Já a
Semma se responsabilizou pela limpeza e organização
do terreno.
De acordo com o Superintendente
do Ibama no Pará, Aníbal Picanço,
este projeto irá transformar uma área
que era conhecida pela insegurança, em um
espaço de proteção ambiental.
“Quando soubemos da possibilidade de recebermos
a doação deste terreno, não
perdemos tempo em apresentar este projeto importante,
que é o Cetas. A partir de agora, iniciaremos
a construção de um centro que receberá
animais silvestres vindos de condições
adversas e ofereceremos as condições
ideais para o tratamento deles, assim como a devolução
posterior para o seu habitat, quando possível”,
afirma Picanço.
Luciana Almeida
+ Mais
Ibama/PA anuncia construção
de Centro para animais em comemoração
ao aniversário de criação
(Belém - 21/02/2008) Amanhã,
22/02, a partir das 9h da manhã, o Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) completa 19 anos de criação.
Para comemorar, a Superintendência no Pará
colocará a pedra fundamental do Centro de
Triagem de Animais Silvestres (Cetas) em Belém,
que será construído na Estrada da
Ceasa, ao lado da entrada da Central de Abastecimento.
A área, que tem cerca de
430 hectares, foi cedida pela Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para o
Ibama, que transformará o atual terreno inativo
em um centro para a recepção de animais
silvestres oriundos da apreensão de fiscalizações
do Ibama ou de doações voluntárias
à instituição.
A previsão é de
que o Cetas esteja pronto em até dois anos.
A construção está sendo feita
com dinheiro de conversão de multa da Vale
do Rio Doce.
De acordo com o chefe da Divisão
de Fauna e Pesca do Ibama, Alex Lacerda, o Cetas
aperfeiçoará o trabalho de fauna do
instituto. Para ele, será uma importante
conquista para o órgão, visto que,
hoje, “a triagem de animais é feita sem as
condições ideais em que deveria acontecer”.
“A partir da construção do centro,
essas condições serão dadas”,
afirma Alex.
Luciana Almeida
+ Mais
Realizado evento em comemoração
aos 19 anos
(Brasília – 22/02/2008)
Dando continuidade às festividades dos 19
anos do Ibama, foi realizada hoje pela manhã,
no auditório do Ibama sede, em Brasília,
solenidade em comemoração ao aniversário
do instituto. No início do evento, foi apresentado
o selo comemorativo dos 19 anos do Ibama, criado
por Silvaldo Gonçalves de Moura, da Supes/PI,
que será utilizado em todos os documentos
oficiais.
Para o presidente substituto do
Ibama, Bazileu Margarido, o selo comemorativo do
Ibama diz “O Brasil Precisa!”, pois o instituto
é um órgão de excelência
no controle do uso sustentável dos recursos
naturais. “Numa economia que tem seu PIB baseado
em mais de 50% no uso dos recursos naturais, o Ibama
construiu credibilidade junto à sociedade
para dizer que o desenvolvimento sustentável
depende do controle do uso sustentável dos
recursos naturais”, afirma o presidente.
“O Brasil precisa do Ibama porque
este instituto contribuiu significativamente para
que pudéssemos apresentar ao mundo que nós
reduzimos o desmatamento da amazônia em 60%
em três anos, porque criou o DOF e, agora,
o Sisfauna, porque defende procedimentos corretos
no âmbito da qualidade ambiental e porque
avalia todos os impactos ambientais em processos
de licenciamento, mas propõe medidas de mitigação
e compensação para garantir que esse
empreendimento possa ser implantando com o menor
impacto ambiental possível”, analisa Bazileu.
Segundo o representante da ministra
do Meio Ambiente, o Secretário de Articulação
Institucional e Cidadania, Hamilton Pereira, a partir
de 2003, o Brasil passou a dar os primeiros passos
para um ciclo virtuoso e duradouro de crescimento
com democracia, com distribuição de
renda, com estabilidade econômica, ao contrário
dos ciclos de crescimento anteriores, marcados pelo
autoritarismo, pela concentração de
renda e pela inflação. “Por outro
lado, a sociedade ainda não incorporou definitivamente
a dimensão da sustentabilidade ambiental
à cultura do desenvolvimento do Brasil”,
lembra Hamilton.
“O grande desafio é tratar
das políticas ambientais não com o
país estagnado, mas puxado pelo seu mercado
interno, exigindo volume maior de matérias
primas, dos ativos ambientais, dos recursos naturais
do país para seu crescimento para que tenhamos
a possibilidade de resgatar a dívida social
que nos persegue há cinco séculos”,
informa o representante da ministra.
Durante o evento, o presidente
do Ibama assinou duas portarias. A primeira institui
a nova comissão setorial da Agenda Ambiental
na Administração Pública (A3P),
integrada por 22 integrantes, e a segunda cria um
grupo de trabalho de educação ambiental,
com a finalidade de propor medidas necessárias
à institucionalização e execução
das diretrizes de educação ambiental
no Ibama.
Houve, também, o lançamento
do Sistema de Gestão de Fauna, Sisfauna,
pelo diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade
e Floresta, Antonio Carlos Hummel, e foi mostrado,
pela chefe da Ascom, Sandra Sato, e pelo coordenador
da área de informática, Porfírio
Miranda, o novo site do Ibama. Bazileu Margarido
recebeu de presente um colete da fiscalização
do Ibama.
“Ao longo desses 19 anos, construímos
muito e continuamos a construir uma instituição
à altura dos desafios que se colocam, de
um país que quer se desenvolver nos aspectos
econômico, social, ambiental, cultural, ético,
institucional, e que estaremos prontos para dar
as respostas que a sociedade precisa para atingir
esses objetivos”, finaliza o presidente substituto.
Estiveram presentes à mesa
o presidente substituto do Ibama, Bazileu Margarido;
o Secretário de Articulação
Institucional e Cidadania, Hamilton Pereira, representando
o Ministério do Meio Ambiente; a Diretora
de Planejamento, Administração e Logística
do Instituto Chico Mendes, Silvana Canuto; os diretores
do Ibama, da Diretoria de Planejamento, Administração
e Logística, Abelardo Bayma, da Diretoria
de Uso Sustentável da Biodiversidade e Floresta,
Antonio Carlos Hummel, de Proteção
Ambiental, Flávio Montiel; os diretores substitutos,
da Diretoria de Qualidade Ambiental, Adriana Maximiano,
da Diretoria de Licenciamento, Valter Muchagata;
procuradora chefe substituta da Procuradoria Federal
Especializada, Cinthya Passos e o auditor Jorge
Soares.
Luis Lopes