Vitória
(25/04/2008) - Um macaco da espécie ameaçada
de extinção Alouatta Fusca, mais conhecida
como Bugio ou Barbado, foi entregue ao Ibama do
Espírito Santo por doação espontânea.
Analistas ambientais do instituto foram até
o bairro de Nova Esperança II, município
de Cariacica, buscar o animal.
O Bugio foi encaminhado para o
Cereias (Centro de Reintrodução de
Animais Selvagens) onde foi medicado e hidratado.
O animal apresentava sinais de estar preso em cativeiro
por mostrar ferimentos antigos causados por uso
de coleira no pescoço. Por ser uma espécie
ameaçada de extinção a possibilidade
do macaco estar legalizado para criação
em cativeiro é nula.
O animal está um pouco
deprimido, mas não corre risco de vida segundo
o analista ambiental do Ibama responsável
pelo macaco. A reintrodução do Bugio
na natureza será estudada. Existe a possibilidade
dele ser encaminhado a um instituto especializado
em primatas, na tentativa de sua reprodução
em cativeiro, para que a espécie possa ser
recuperada dentro da Biosfera Brasileira.
Quem compra animais silvestres
de origem não comprovada contribui para o
tráfico que destrói a Biodiversidade
e mal trata os bichos. A cada 10 animais silvestres
retirados da natureza indevidamente, nove não
sobrevivem.
Luciana Carvalho
Ascom/Ibama/ES
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Ibama/AM colhe material em onças
para pesquisa científica do INPA
Manaus (24/04/2008) - Hoje pela
manhã, o Núcleo de Fauna do Ibama
no Amazonas realizou captura, anestesia e coleta
de material em três onças no Criadouro
Conservacionista Cariuá, localizado à
Av. Efigênio Sales (V8) n. 1700, Aleixo. As
duas onças pintadas e uma parda, que vivem
hoje no criadouro, serão incluídas
em um trabalho de pesquisa da pesquisadora Cláudia
Keller, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-INPA.
A ação visa, entre
outros objetivos, obter dados de espécimes
de felinos selvagens mantidos em cativeiro no Amazonas,
bem como, apoio à pesquisa com finalidade
cientifica que necessita de autorização
do Ibama. O trabalho foi coordenado pelo Médico
Veterinário Carlos Abraão, analista
ambiental do Ibama e especialista na área.
Ascom/Ibama/AM
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Pacto 21 Universitário
foi destaque no encontro regional das Agendas 21
O Pacto 21 Universitário,
iniciativa desenvolvida pelo Fórum Permanente
da Agenda 21 Paraná, chamou a atenção
dos participantes do 1º Encontro da Rede Brasileira
de Agendas 21 Locais, Regional Sul, realizado no
início deste mês em Foz do Iguaçu,
região Oeste do Estado. Assinado no ano passado
com 13 instituições de ensino superior
do Estado, o pacto tem como objetivo a conscientização
sócio-ambiental da comunidade acadêmica,
com apoio do governo do Estado e sociedade civil.
O trabalho realizado pelo Fórum
junto à Universidade Tuiuti do Paraná
(UTP), foi apresentado durante o encontro que, contou
a presença da coordenadora da Agenda 21 Paraná,
Schirle Margareth dos Reis Branco. “Esta foi a primeira
experiência com universidades feita no Brasil,
e isso despertou o interesse dos participantes.
Ao final da apresentação, diversas
pessoas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul
nos procuraram para conhecer um pouco mais sobre
a iniciativa”, afirmou.
Além da apresentação
das experiências dos estados, também
foram discutidos temas como o andamento das ações
nas localidades e mudanças climáticas.
Cerca de 50 agendas locais paranaenses estiveram
presentes ao encontro, que ainda teve como finalidade
preparar os participantes para o Encontro Nacional
da Rede Brasileira de Agendas 21 Locais, que acontece
em maio, na cidade de Brasília.
Agenda 21 - Promover o desenvolvimento
sustentável. Esta é a principal meta
da Agenda XXI, documento criado na Conferência
das Nações Unidas sobre Meio Ambiente
e Desenvolvimento (Rio-92), que aconteceu em 1992,
na cidade do Rio de Janeiro. Este documento foi
assinado por 179 governos, que se comprometeram
a adotar as medidas da agenda. A partir disto, foi
criada a Agenda 21 Brasileira, a Agenda 21 Paraná
e as Agendas 21 Locais, que podem ser de regiões,
municípios ou até mesmo de bairros.
Nestas agendas locais, os moradores
das regiões em que estão situadas
discutem como eles podem promover o desenvolvimento
sustentável na localidade. Esta divisão
em regiões menores foi feita para ampliar
a discussão sobre a Agenda 21, que tem esse
nome por causa da preocupação com
o futuro, com o século XXI.
A Agenda 21 é um meio para
que a natureza não fique restrita apenas
à nossa geração, e sim que
esteja presente para todas as gerações.
E quanto mais próxima estiver do cidadão,
mais ativo ele poderá ser, ou seja, se ele
não vai até a Agenda 21, a Agenda
21 vai até ele.