Arquivo Projeto Guarani - Símbolo
do Ministério do Meio Ambiente para o Projeto
Guarani.
14/06/2010 - 08:08
A finalização dos estudos sobre o
Aquífero Guarani, em 2009, trouxe um novo
desafio para gestores públicos e privados
e para a sociedade em geral. Se antes a preocupação
era conhecer melhor as características das
águas subterrâneas da região,
agora o objetivo é aproveitar os conhecimentos
técnicos obtidos para garantir a utilização
adequada e sustentável dos recursos hídricos.
O reservatório é
apontado pela comunidade científica como
um dos maiores do Brasil e do mundo e está
localizado no subsolo dos territórios de
quatro países sul-americanos: Brasil, Argentina,
Paraguai e Uruguai. Nos espaços entre os
grãos minerais dos arenitos, está
armazenado um volume de 30 mil km³ de água.
O Projeto de Proteção
Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do
Sistema do Aquífero Guarani foi implantado,
a partir de 2003, para elaborar e implementar um
marco legal e técnico de gerenciamento e
preservação do Guarani. A iniciativa
envolveu os governos dos quatro países, com
recursos na ordem de US$ 30 milhões, doados
pelo Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF, na
sigla em inglês), administrado por programas
da Organização das Nações
Unidas (ONU), com o apoio de Banco Mundial (Bird)
e a Organização dos Estados Americanos
(OEA), entre outras instituições.
O estudo permitiu aprofundar as
informações sobre as características,
volume e comportamento das águas subterrâneas;
além de desenvolver instrumentos de gestão
específicos, documentos, mapas e um Programa
Estratégico de Ação. Iniciativa
direcionada ao fortalecimento das capacidades institucionais,
da participação pública e da
cooperação regional para a gestão
do Sistema Aquífero Guarani (SAG).
Entre as ações a
serem desenvolvidas pelos países estão
o Sistema de Informação Georreferenciada
Geográfica do Aquífero Guarani (Sisag);
a Rede de Monitoramento e Modelagem Matemática
(M&MM), em locais específicos (Projetos
Pilotos) e em escala regional; Comitês Locais
de Apoio à Gestão (CLAGs); e a Capacitação
e difusão do conhecimento técnico
(CDC).
Para o secretário geral
do projeto, Luiz Amore, o principal produto do trabalho
foi a elaboração do Programa Estratégico
de Ação, que estabelece quais são
as prioridades para cada país, cada região
e cada local gerenciar e proteger o Guarani. “Essas
prioridades devem ser, pouco a pouco, inseridas
nos orçamentos das instituições
responsáveis pela gestão hídrica.
O projeto significou um apoio aos países
para o desenvolvimento dos mecanismos necessários”.
Segundo o geólogo, a gestão
cabe agora aos países; que efetivamente têm
as condições e o controle das informações
para levar as ações adiante. Para
isso, foi estabelecido um conselho regional dos
países; e cada um deles tem uma unidade nacional
de apoio à gestão. “Ela está
sendo criada agora no Brasil. As instituições
têm que conversar e articular para gerenciar
os recursos hídricos subterrâneos”,
avisa Amore, que é também consultor
do Ministério do Meio Ambiente para a implementação
do Programa Nacional de Águas Subterrâneas
e do Programa Estratégico de Ação
do Projeto do Aquífero Guarani no Brasil.
Uso sustentável
Os estudos feitos estão
disponíveis, inclusive na internet. Apesar
dos esforços empreendidos, os países
enfrentam dificuldades para colocar o projeto em
prática. Segundo o presidente da Associação
Brasileira de Águas Subterrâneas do
Rio de Janeiro (Abas - RJ), Humberto Albuquerque,
“ficaram trabalhos adicionais a serem desenvolvidos
pelos países para dar continuidade ao processo
de instalação dos pólos, com
sistema de computação, para alimentar
outros dados do Guarani”.
A Agência Nacional de Águas
(ANA) é um desses pontos de informação.
Na avaliação do gerente de águas
subterrâneas da instituição,
Fernando Roberto Oliveira, trata-se de uma questão
muito complexa porque envolve oito estados e quatro
países. O sistema está sendo ajustado
para os estados e outros países entrarem
com dados.
“Nós estamos numa fase
de transição. Foi feito um sistema
de informação do projeto com dados
dos poços. O sistema comum de monitoramento
está em articulação, e sendo
lapidado. A meta principal agora é colocar
o Sistema de Informações do Aquífero
Guarani em operação, ainda neste ano,
de forma adequada para todos acessarem as informações.
As centrais de informática de cada país
ainda não estão conversando”, esclarece
Oliveira.
Para dar prosseguimento está
se formulando um arranjo institucional para que
os próprios países continuem a trabalhar
os resultados do projeto com a implementação
das ações que o plano estratégico
sugere. “Temos uma ideia do arranjo institucional
para fazer isso, mas precisamos de recursos, do
Brasil, do Paraguai, da Argentina do Uruguai, e
dos estados envolvidos”.
No Brasil, a água subterrânea
é de domínio dos estados, não
é a União que faz a gestão.
Amore sustenta que cada estado tem que colocar em
funcionamento o seu sistema. Cabe a ANA implantar
o sistema de informação de recursos
hídricos e ao governo Federal possibilitar
esses mecanismos de cooperação com
os países, diante dos aspectos técnicos
e diplomáticos do tema. Não deixar
só para o governo estadual resolver e nem
passar toda a responsabilidade para a União.
“As competências sobre as
águas subterrâneas estão fragmentadas,
num conjunto de instituições estaduais
e nacionais. Por isso, são importantes as
unidades nacionais e estaduais de gestão.
Não é apenas o órgão
gestor do estado que levará adiante essa
tarefa de implementar toda a gestão do Aquífero
Guarani”, afirma Amore
Outro obstáculo a ser superado
é a diferença regional. “As ações
aos poucos estão se harmonizando, alguns
países e estados estão um pouco mais
avançados, outros mais atrasados, mas temos
um caminho para onde se deve seguir para a implementação
de todos os resultados. No Brasil, alguns estados
já têm sistema de gestão, alguns
já dão outorga. Estados como São
Paulo, Paraná e Minas Gerais têm uma
grande área no aqüífero e com
gestão bastante evoluída”, informa
o gerente da ANA, Fernando Oliveira.
+ Mais
Mapeamento traça características
das águas do Aquífero Guarani
Ilustração - Mapa
mostra a área de abrangência do A.
Guarani.
14/06/2010 - 08:12
Após seis anos de estudos técnicos,
já é possível ter informações
mais confiáveis sobre a extensão,
o volume e o comportamento do Aquífero Guarani.
O reservatório de água subterrânea
é apontado por pesquisadores como um dos
maiores do Brasil e do mundo. Brasil, Argentina,
Paraguai e Uruguai, países por onde o aquífero
se estende, podem contar com dados e até
instrumentos para facilitar a gestão adequada
desse recurso hídrico.
O aquífero transfronteiriço
ocupa o subsolo dos territórios dos quatro
países sul-americanos, num total aproximado
de 1,1 milhão de quilômetros quadrados
de área (km2). O nome se deve ao fato da
extensão do reservatório coincidir,
em grande parte, com a Grande Nação
Guarani (nação indígena que
habitava a região). Nos espaços entre
os grãos minerais dos arenitos, está
armazenado um grande volume de água (30 mil
km3); considerada de boa qualidade e importante
pela capacidade de armazenamento de água.
Diante da necessidade de se obter
mais informações, foi colocado em
prática, entre 2003 e 2009, o Projeto de
Proteção Ambiental e Desenvolvimento
Sustentável do Sistema do Aquífero
Guarani. A iniciativa permitiu aprofundar o conhecimento
técnico, desenvolver instrumentos de gestão
específicos e um Programa Estratégico
de Ação, direcionado ao fortalecimento
das capacidades institucionais, da participação
pública e da cooperação regional
para a gestão do aquífero.
A iniciativa foi implementada
com recursos doados pelo Fundo para o Meio Ambiente
Mundial (GEF, na sigla em inglês), administrado
por Programas da Organização das Nações
Unidas (ONU). Além da contrapartida dos países
e apoio do Banco Mundial (Bird), da Organização
dos Estados Americanos (OEA), da Agência Internacional
de Energia Atômica (IAEA), dentre outras instituições.
O total investido chega quase a US$ 30 milhões.
A ação resultou na criação
de documentos técnicos, mapas e instrumentos
didáticos acessíveis ao público.
Mapeamento
Um dos principais resultados do
estudo foi a elaboração de um mapa
hidrogeológico básico do Sistema Aqüífero
Guarani (SAG), tendo como referência 191 cartas
das regiões dos quatro países. Um
avanço importante na avaliação
do secretário geral do projeto, Luiz Amore.
“Isso é absolutamente inovador porque cada
país tinha um sistema próprio. Conseguimos
fechar um mesmo sistema de coordenadas e projeção
para fazer um mapa único de todo o Guarani”,
justifica.
O mapa básico possibilitou
a geração de outros mapas temáticos,
mas o mapa hidrogeológico revelou aspectos
considerados importantes pelos pesquisadores. Entre
as constatações, o fato de que algumas
áreas de afloramento, que estão nas
bordas do aqüífero, servem de recarga,
como se pensava antes, mas outras são áreas
de descarga.
Parte da água de chuva
que cai na região se infiltra diretamente
no terreno ou através de rios, arroios e
lagos que, por seus leitos, permite a passagem da
água para camadas de terreno mais profundas.
Esta água que ingressa é denominada
“recarga”. As reservas permanentes de água
que estão armazenadas em poros e fendas da
rocha são da ordem de 30 mil km³, de
acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente
(MMA).
Outro aspecto apontado como relevante
é a lenta movimentação da água
entre grãos minerais e fissuras da rocha.
Isso significa que o impacto em águas subterrâneas
é lento e ocorre numa área limitada,
como esclarece Amore, que é também
atual consultor do MMA para a implementação
do Programa Nacional de Águas Subterrâneas
e do Programa Estratégico de Ação
do Projeto do Aqüífero Guarani no Brasil.
“Ela fica retida naquele ponto
(ou numa pluma - área em torno do ponto de
poluição) ou numa área próxima.
Um foco de contaminação não
se espalha por todo o aquífero. Desmistifica
a afirmação de que por um único
ponto pode secar (ou poluir) todo o Aquífero
Guarani”, relata o geólogo.
O zoneamento geral do SAG mostrou
oito regiões principais com características
muito distintas em relação às
demais porções do próprio Aqüífero.
Verificou-se também a falta de conexão
entre as porções Norte e Sul, em termos
de quantidade de água; além de zonas
com profundidade maior do que se imaginava, podendo
alcançar 1.500 metros. Quanto mais profunda,
mais quente (razão hidrotermal/geotermal,
um grau centígrado a cada 30 metros).
“A água termal em alguns
poços do Guarani chega a 50 graus centrígrados.
Não é apropriado para uso energético,
mas é boa para muitos outros usos, como balneoterapia;
para economizar recursos para que a água
chegue a essa temperatura ou, até mesmo,
utilizá-la diretamente em alguns processos
industriais; como por exemplo, em frigoríficos
que fazem abate de animais e usam água aquecida”,
explica Amore.
O especialista ressalta que o
principal uso do Guarani é para o abastecimento
urbano, sendo o emprego nas áreas industrial
e agrícola reduzido. As águas quentes
nas zonas confinadas profundas são utilizadas,
principalmente, para recreação. A
água é extraída por meio de
poços distribuídos pelo território
do aqüífero. São mais de oito
mil poços cadastrados em toda a região,
1.800 chegam ao Guarani. Os cálculos sobre
a disponibilidade hídrica mostraram ainda
a inviabilidade econômica de exploração
por bombeamento em profundidade superior a 400 metros.
O território do Aquífero
Guarani é compartilhado por oito estados
brasileiros e pelos países limítrofes:
Goiás (39.367 km2), Minas Gerais (38.585
km2), Mato Grosso (7.217 km2), Mato Grosso do Sul
(189.451 km2), São Paulo (142.959 km2), Paraná
(119.525 km2), Santa Catarina (44.132 km2), Rio
Grande do Sul (154.680 km2), Paraguai (87.536 km2),
Argentina (228.255 km2) e Uruguai (36.171 km2).
Sistema de Informação
Os detalhes do mapeamento do Guarani
foram inseridos numa base de dados e introduzidos
num sistema de informações, criado
conjuntamente com os quatro países. Só
os relatórios dos estudos somam mais de 12
mil páginas. Segundo o coordenador do projeto,
o material impresso, com conhecimentos técnicos,
foi destinado às universidades das regiões
envolvidas para melhor utilização
em novas pesquisas.
Dos 1.800 poços, 180 foram
selecionados para acompanhamento da rede de monitoramento
quanto aos níveis, à qualidade e à
disponibilidade da água subterrânea
ao longo do tempo. Os dados podem ser alimentados
pelos organismos gestores dos recursos hídricos
e podem ser acessados pela internet. “Esse era um
dos principais objetivos do projeto. Ele permitiu
aos países ter um conhecimento geopolítico,
harmônico e coordenado do que é realmente
o aquífero e quais são os perigos
que estão relacionados”, ressalta Amore.
De acordo com o gerente de águas
subterrâneas da Agência Nacional de
Águas (ANA), Fernando Roberto Oliveira, o
Brasil tem quase 70% da área do projeto e
maior quantidade de dados armazenados. Para ele,
embora ainda falte colocar o sistema de informação
em operação, a cooperação
com outros países trouxe outras vantagens
importantes; além do avanço técnico
e informativo sobre o Guarani.
“Estreitamos as relações,
mesmo diplomáticas; e, no meio técnico,
para a execução do projeto. Foi uma
forma de dar também visibilidade ao assunto.
Trouxe a água subterrânea da América
do Sul à agenda política e à
pauta da sociedade e da mídia”, concluiu.
+ Mais
CDTN reforça trabalho de
mapeamento do Aquífero Guarani
Divulgação/CDTN
- Perfuração para análise de
região do Guarani.
14/06/2010 - 08:10
O Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear
(CDTN), órgão vinculado ao Ministério
da Ciência e Tecnologia (MCT), teve papel
significativo para a realização dos
estudos do Aquífero Guarani (entre 2003 e
2009); apontado por grande parte da comunidade científica
como um dos maiores reservatórios de água
subterrânea do Brasil e do mundo (com 1,1
milhão de km² quadrados de extensão);
distribuído, principalmente, pelo território
brasileiro, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Os aquíferos são
considerados formações rochosas capazes
de armazenar e de transmitir quantidades variáveis
de água. Tendo em vista a importância
estratégica, social e econômica do
reservatório para os quatro países
e considerando a possibilidade da ocorrência
de super exploração e de contaminação
e/ou poluição de suas águas,
os governos detentores da reserva lançaram
as bases para o desenvolvimento conjunto do projeto
de Proteção Ambiental e Gestão
Sustentável do Sistema Aquífero Guarani.
No Brasil, a coordenação
nacional do projeto ficou sob a responsabilidade
da Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério
do Meio Ambiente (MMA). O CDTN, subordinado à
Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão
Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCT), atuou de
forma técnica por meio do diagnóstico
em áreas específicas.
Segundo o pesquisador Virgílio
Bomtempo, do Serviço de Meio Ambiente do
CDTN, um marco importante desse projeto do Banco
Mundial foi a realização de um encontro
de trabalho, em 2001, na unidade do CDTN, em Belo
Horizonte (MG), envolvendo a participação
de especialistas em hidrogeologia e hidrologia dos
quatro países.
“A reunião serviu para
definir as bases do projeto e avaliar, tendo em
conta os dados isotópicos já existentes,
a sequência de ações a tomar;
incluindo os locais, as amostras e as técnicas
a serem efetivamente utilizadas”, informou Bomtempo.
Inicialmente, o CDTN coordenou
o levantamento e interpretação de
dados e participou efetivamente da elaboração
de termos de referência para a contratação
de estudos de caracterização isotópica.
O centro também participou de diversos comitês
de assessoramento e, hoje, ainda fornece suporte
técnico na elaboração de modelos
matemáticos.
As técnicas isotópicas
vêm sendo desenvolvidas por especialistas
e estudiosos dos problemas hidrológicos nos
últimos 50 anos. Trata-se de um conjunto
de ferramentas que, aplicadas em harmonia com técnicas
convencionais consagradas, como a piezometria e
a hidrogeoquímica, permitem estudar e compreender
as diversas variáveis envolvidas nos problemas
de caracterização de corpos de água
em geral.
Diagnóstico local
O trabalho do CDTN mais direcionado
foi realizado, no período de 2004 a 2006,
em Araguari (MG), com a participação
de universidades e do Instituto Mineiro de Gestão
das Águas. Situada no limite nordeste do
Sistema Aqüífero Guarani (SAG), a área
de estudos está posicionada entre os rios
Araguari e Paranaíba (afluente da margem
esquerda do rio Paraná).
Conforme documento elaborado pela
equipe do centro, o suprimento de água da
região da chapada, onde vive a quase totalidade
da população, é, sobretudo,
de origem subterrânea, extraída de
poços no aqüífero Bauru, para
o abastecimento público, irrigação
e uso industrial.
A preocupação com
as perfurações ilegais e com a falta
de dados sobre os recursos hídricos impulsionaram
os trabalhos do órgão ligado ao MCT;
avaliação também estendida
a outros reservatórios da região.
Para isso, foram realizadas duas campanhas de coleta
de amostras com a finalidade de se obter a caracterização
hidroquímica da água.
“Foram amostrados 51 pontos de
água, dentre poços profundos e rasos,
nascentes, cursos d’água, lagos e barragens.
Em cada um desses pontos foram feitas medições
de parâmetros de campo, bem como coletadas
amostras para análises físico-químicas
e isotópicas, a serem realizadas em laboratório”.
Na avaliação dos
pesquisadores, a experiência trouxe resultados
positivos e importantes nos aspectos: técnico-científico,
acadêmico e social. “No primeiro caso, a aplicação
de avançadas técnicas de estudo sem
precedentes na área e a modificação
de metodologias já existentes, propiciaram
ganhos de informações relevantes para
o gerenciamento dos recursos hídricos na
região de Araguari”.
No campo acadêmico,
“o projeto propiciou a formação de
alunos em nível de pós-graduação
e, no campo social, verificou-se um envolvimento
direto de diversos setores da sociedade no fornecimento
de apoio logístico, disponibilização
de informações e participação
de leituras das redes de monitoramento instaladas”.
Com informação do MMA e da Fundação
Amparo e Apoio à Pesquisa de Minas Gerais
(Fapemig)