29/06/2011 - O Ministério
do Meio Ambiente lança Chamada Pública
para apoiar projetos que promovam cadeias de produtos
da sociobiodiversidade na Mata Atlântica.
Serão apoiados quatro projetos com os seguintes
objetivos: 1) sistematizar informações,
identificar e priorizar arranjos produtivos
e construir diretrizes para manejo sustentável
do fruto da juçara; 2) elaborar e divulgar
diretrizes de manejo sustentável da erva-mate;
3) elaborar e divulgar diretrizes de manejo sustentável
do pinhão; e 4) promover a cadeia de valor
do pinhão no centro-sul do estado do Paraná
e região metropolitana de Curitiba.
As propostas poderão ser
enviadas por organizações sem fins
lucrativos, com mais de 12 meses de existência
legal, e ao todo serão disponibilizados R$
640 mil para apoio aos projetos aprovados.
A Chamada Pública é
uma iniciativa do Departamento de Extrativismo do
MMA, através do Componente Mata Atlântica
do Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA), e
insere-se nas ações de implementação
do Plano Nacional para Promoção das
Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade (PNPSB),
coordenado conjuntamente pelos ministérios
do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário,
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
e pela CONAB.
A Chamada estará disponível
no endereço www.mma.gov.br/pda a partir do
dia 30 de junho de 2011 e as propostas de projetos
devem ser enviadas até o dia 30 de julho
de 2011.
+ Mais
Inventario Florestal no DF chega
ao fim
30/06/2011 - Equipes conseguiram
visitar 65 dos 68 locais escolhidos para integrar
o levantamento dos recursos florestais do DF. Resultado
deve ser conhecido em dois meses
O levantamento da vegetação
do Distrito Federal para o Inventário Florestal
Nacional (IFN) terminou com um aproveitamento de
mais de 95% das visitas de campo. Dos 68 locais
escolhidos para amostragem, apenas três -
situados em áreas particulares ou sem autorização
de acesso - não foram avaliados.
Segundo o coordenador do IFN no
Serviço Florestal Brasileiro, Guilherme Gomide,
a população, de modo geral, se mostrou
receptiva à presença dos técnicos
e às entrevistas para conhecer a sua relação
com a floresta. "As equipes conseguiram fazer
o levantamento socioambiental conforme o planejado",
afirma.
Os dados coletados já foram
entregues ao Serviço Florestal, que agora
analisará 780 páginas de informações
para traçar um diagnóstico sobre os
recursos florestais do DF, uma vez que cada unidade
de amostra gerou 12 páginas de formulários.
Os dados serão digitalizados e avaliados
por técnicos e a expectativa é que
o documento final esteja pronto em dois meses.
Para garantir a qualidade das
informações biológicas e físicas
registradas pelas equipes, outro grupo de técnicos
esteve em 15, dos 65 pontos de amostra, para comparar
os dados anotados nas planilhas com a situação
encontrada no local. Esta etapa do IFN no Distrito
Federal também já foi encerrada.
Políticas - "As informações
geradas pelo Inventário Florestal Nacional
devem ajudar a subsidiar ações e políticas
públicas, assim como contribuir para o aprimoramento
da metodologia do IFN", afirma o gerente de
Informações do Serviço Florestal,
Joberto Freitas.
Em cada ponto de amostra, os técnicos
coletaram dados sobre número de árvores,
espécies, altura, diâmetro, condição
fitossanitária (saúde), antropização
e potencial para turismo, entre outros. Ao todo,
cerca de 240 itens foram avaliados por local visitado.
O DF foi a primeira unidade da
federação a realizar um inventário
florestal 40 anos atrás. Conforme documento
gerado na época, os tipos florestais e sua
proporção em relação
à área total do DF eram: campos cerrados,
47%; cerrado propriamente, 36%; matas ciliares,
5,3%; e cerradão, 0,4%. A agricultura ocupava
1,3% e, as áreas de banhado, 0,9%.
Os dados coletados em 2011 vão
proporcionar, entre outros, uma comparação
histórica com a cobertura florestal encontrada
no DF há quatro décadas. "Este
é um exemplo da riqueza de informação
e possibilidades de análise de tendências
contidas em um inventário que ocorrerá
a nível nacional, agora estruturado para
ocorrer em períodos de cinco anos",
afirma a diretora de Pesquisa e Informação
do Serviço Florestal, Cláudia Ramos.