17/02/2023
– Apesar da preocupação em todo o planeta e
algumas iniciativas nacionais e regionais, relatório indica
que produção de plástico de uso único
para embalagens aumentou em 6 milhões de toneladas por ano,
entre 2019 e 2021.
Estamos na contramão, precisamos mudar os conceitos, há
necessidade de mudar toda a cadeia produtiva, teremos que criar
e regulamentar regras globais. Todos sabem o que fazer, mas nada
ou muito pouco tem sido realizado para a mitigação
da poluição por plásticos. Estes Estas embalagens
produzidas a partir de polímeros, matéria prima de
combustíveis fósseis, estão contribuído
também com as emissões de carbono e os efeitos das
mudanças climáticas.
Segundo o relatório da Plastic Waste Makers Index e compilado
pela Minderoo Foundation, o planeta gerou 139 milhões de
toneladas métricas de lixo plástico de uso único
em 2021, cerca de 6 milhões a mais do que em 2019, ano do
primeiro relatório. A relação de desperdício
ou descarte inadequado equivale a cerca de 1 kg a mais para cada
habitante do planeta, e segundo o documento, a alta foi impulsionada
por saches, filmes e embalagens flexíveis.
Apesar de inúmeras iniciativas locais na Europa e nos Estados
Unidos, além de regulamentações na Austrália
e Índia, estamos longe de ter resoluções mínimas
para que tenhamos perspectivas mais satisfatórias sobre a
poluição por plástico. O relatório mostra
que a reciclagem tem avançado pouco, portanto a maior parte
destes resíduos está sendo descartados em lixões,
aterros sanitários, corpos hídricos e oceanos.
Segundo a Carbon Trust e Wood Mackenzie, que analisou os dados,
cerca de 450 milhões de toneladas métricas de emissões
de gases de efeito estufa foram gerados a partir da produção
de plásticos de uso único e cerca de vinte empresas
concentram essa cadeia produtiva, com liderança das americanas
Exxon Mobil e Dow e a chinesa Sinopec.
Da Redação, com informações de agências
de notícias.
Foto: Reprodução/Unsplash
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