05/09/2023
– Até o fim de 2023 o planeta deve conhecer as primeiras
diretrizes no novo acordo global sobre a poluição
plástica. Tratado conduzido pela ONU pretende reunir ao menos
175 países. A expectativa é que até novembro
seja apresentado um rascunho que possa conduzir as negociações
entre as nações. A iniciativa deste passo foi sugestão
da França e Brasil e acatada na sede da UNESCO, durante encontro
em Paris.
Durante a primeira semana de junho,
organizações não governamentais, enviados da
indústria e delegações de países se
reuniram para a segunda etapa de conversas sobre a criação
de um tratado juridicamente vinculativo, que tem o objetivo de reduzir
os impactos da poluição por plástico. Estimativas
de um relatório da Organização para Cooperação
e Desenvolvimento Econômico, divulgado em 2022, indicam que
até 2060 a quantidade de lixo plástico pode triplicar
se nada for feito.
Segundo agências de notícias,
o início das negociações foi bastante travado
e as delegações se dividiram em dois grupos para os
debates. Entre os pontos de destaque estão à criação
de planos nacionais para a mitigação da poluição
por plástico, o estabelecimento de metas globais de produção,
descarte e reciclagem, novas tecnologias entre outras iniciativas.
Contudo, após o início
sem avanços, as conversas entre as delegações
evoluíram e os países participantes concordaram na
produção de um rascunho inicial que resultará
no texto final do tratado global. O objetivo é reunir as
divergências e reduzi-las até o próximo encontro
em Nairóbi, no Quênia, em novembro. Países como
China, Rússia e Arábia Saudita foram responsáveis
pelas divergências que travaram as negociações
por mais de dois dias, mas o consenso venceu ao final dos debates.
Enquanto países como Arábia
Saudita e Estados Unidos preferem planos nacionais individuais ao
invés de metas globais, portanto desfavoráveis a um
acordo global juridicamente vinculativo, outros países como
Japão, Chile e União Europeia são favoráveis
a um acordo único e global.
Da redação, com
informações de agências de notícias
Fotos: Pixabay/Reprodução
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