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Bactérias que comem plásticos e produzem seda de aranha multifuncional são criadas por cientistas

O produto possui aplicações nas áreas têxteis, de cosméticos e até na medicina

 
 

08/07/2024 – O estudo inovador publicado na Microbial Cell Factories é um marco científico muito importante, pois foi a primeira vez que os cientistas conseguiram criar bactérias para transformar o plástico de polietileno, usado na maioria dos bens descartáveis, em um novo produto proteico de alto valor.

Denominado pelos pesquisadores de “seda de aranha bioinspirada”, devido a sua notável semelhança com a seda que as aranhas usam para tecer suas teias, o produto possui aplicações nas áreas têxteis, de cosméticos e até na medicina.

Helen Zha, Ph.D., professora assistente de engenharia química e biológica e uma das pesquisadoras do RPI que lideram o projeto, afirmou que a seda da aranha é comparável ao Kevlar (fibra sintética de aramida muito resistente e leve), devido a sua resistência, comparável ao aço sob pressão, mas com apenas um sexto de sua densidade, tornando o produto extremamente leve. Além disso, a pesquisadora destacou que a seda da aranha, assim como o bioplástico, possui características elásticas, boa resistência, não é tóxica e é biodegradável. Estes atributos o tornam um excelente material, podendo ser utilizado no futuro próximo.
O plástico de polietileno é encontrado em sacolas plásticas, garrafas de água, e embalagens de alimentos, sendo um dos grandes vilões da poluição plástica, já podem levar mais de 1.000 anos para se degradar naturalmente, além disso, apenas uma porção pequena dele será reciclada, o restante poderia ser ingerido por estas bactérias por exemplo.

A Pseudomonas aeruginosa foi a bactéria utilizada no estudo e ela pode utilizar de maneira natural o polietileno como sua fonte de alimento. O grande desafio da equipe foi a projeção desta para bactéria para que realizasse a conversão dos átomos de carbono do polietileno em uma proteína de seda geneticamente codificada. Para surpresa dos pesquisadores, bactérias recém-desenvolvidas podem criar a proteína da seda com um rendimento notável.

Reprodução/Pixabay

 



As pessoas utilizam esse processo biológico há muito tempo. O processo de fermentação é usado há milênios para criar e preservar todos os tipos de alimentos, como queijo, pão e vinho, e nas indústrias bioquímicas para fazer antibióticos, aminoácidos e ácidos orgânicos, enfatiza os pesquisadores.
Para induzir a fermentação do polietileno pelas bactérias, o plástico é inicialmente "pré-digerido", explicou Zha. Da mesma forma que os humanos precisam cortar e mastigar os alimentos em pedaços menores antes que o corpo possa processá-los, as bactérias encontram dificuldade em degradar as longas cadeias moleculares, ou polímeros, que formam o polietileno.

O estudo, de Zha e Koffas contou com pesquisadores do Laboratório Nacional de Argonne, que despolimerizaram o plástico, em um processo que o aquecia sob pressão, produzindo uma substância macia e cerosa. Depois disso, a equipe inseriu uma camada de cera derivada de plástico no fundo dos frascos, que serviu como fonte de nutrientes para a cultura de bactérias.
Com isso, ao mesmo tempo em que uma placa de aquecimento agitava o conteúdo dos frascos, as bactérias começaram seu processo. Depois de 72 horas, os pesquisadores retiraram as bactérias da cultura líquida, purificaram a proteína da seda e a liofilizaram. Foi nesta fase que as proteínas ficavam parecidas com bolas de algodão rasgadas, e então poderiam ser transformadas em fio ou em outros formatos úteis.

Zha enfatiza que diferente da produção convencional de plásticos, no processo desenvolvido, se consome pouca energia, além de não utilizarem produtos químicos tóxicos, o que é basicamente aproveitar o que a natureza nos fornece.

Os pesquisadores precisarão encontrar modos de produzir a proteína da seda de maneira mais eficiente para que os produtos de seda de aranha reciclada se tornem realidade. Estudos futuros irão investigar se o ajuste das bactérias e os aspectos do processo irá acarretar aumento da produção.

Da Redação, com informações de agências internacionais
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
     
     
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