10/01/2025
– As tampas de garrafas ou de potes de plásticos são
diariamente perdidas ou descartadas, separadamente são responsáveis
por uma grande parte dos resíduos plásticos encontrados
em ambientes marinhos.
A partir do dia 3 de julho de 2024,
uma mudança regulatória significativa aconteceu em
toda a União Europeia, garrafas plásticas de uso único
devem ter suas tampas ou tampinhas fixadas. Embora isso possa parecer
um ajuste pequeno, é uma parte fundamental da estratégia
mais ampla para abordar a questão generalizada da poluição
plástica. Esta regulamentação vai além
da simples estética, ela desempenha um papel importante na
diminuição do impacto ambiental dos resíduos
plásticos.
Ainda que pequenas, as tampas e tampinhas
de garrafas plásticas contribuem significativamente para
os quase 26 milhões de toneladas de resíduos plásticos
gerados anualmente na Europa. Grande parte desses resíduos
se torna lixo marinho, com plásticos constituindo aproximadamente
80% dos detritos em nossos oceanos. O desafio com as tampas plásticas
é que elas diariamente se desprendem das garrafas durante
o descarte e a reciclagem, levando ao aumento do lixo e à
ineficiência nos sistemas de reciclagem. A União Europeia
pretende combater esse problema de frente, exigindo que as tampas
permaneçam presas.
Esta norma faz parte da Diretiva de
Plásticos de Uso Único da União Europeia, que
tem como objetivo os itens plásticos mais comuns encontrados
nas praias europeias. A intenção do regulamento não
é eliminar o plástico, mas abordar o uso e o descarte
incorreto de produtos plásticos. A condição
para tampas acopladas tem como objetivo simplificar o processo de
reciclagem e reduzir a probabilidade de as tampas acabarem como
lixo, minimizando assim o seu impacto ambiental.
A criação deste regulamento
é um exemplo real do compromisso da União Europeia
com a transição para uma economia circular. A estratégia
mais ampla para plásticos contém uma série
de medidas projetadas para melhorar os processos de reciclagem,
reduzir o desperdício de plástico e promover alternativas
sustentáveis.
Da Redação, com
informações de agências internacionais
Fotos: Reprodução/Pixabay
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