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Larvas de besouro-da-farinha queniano revelam potencial na decomposição de plásticos

Descoberta de inseto africano capaz de consumir poliestireno abre novas possibilidades para combater a poluição plástica de forma sustentável

 
 

01/04/2025 – Na busca por soluções inovadoras para a crise global de poluição plástica, cientistas do Centro Internacional de Fisiologia e Ecologia de Insetos, no Quênia, descobriram que larvas do besouro Alphitobius, conhecidas como bichos-da-farinha, têm a capacidade de consumir poliestireno – um tipo de plástico amplamente utilizado em embalagens e notoriamente difícil de reciclar.

Essa é a primeira vez que uma espécie de inseto nativa da África é identificada com tal habilidade. A descoberta destaca o potencial de métodos biológicos para enfrentar resíduos plásticos, oferecendo uma alternativa promissora aos processos químicos e térmicos convencionais, que são frequentemente caros e poluentes.

O estudo revelou que as larvas podem mastigar o poliestireno e utilizam bactérias intestinais para ajudar na decomposição do material. Em testes realizados por mais de um mês, as larvas que receberam uma dieta mista de poliestireno e farelo, um alimento rico em nutrientes, conseguiram degradar cerca de 11,7% do plástico consumido.

Além disso, análises do microbioma intestinal das larvas mostraram níveis elevados de bactérias como Kluyvera, Lactococcus e Citrobacter, conhecidas por produzir enzimas capazes de digerir plásticos sintéticos.

Reprodução/Pixabay

 



“Essas bactérias não apenas auxiliam na digestão do plástico, mas também podem ser isoladas para desenvolvimento de soluções em larga escala”, afirmou Chisa Higuchi, cientista líder do estudo.

A poluição plástica atinge níveis críticos em muitos países africanos, onde o manejo inadequado de resíduos e a alta importação de produtos plásticos agravam o problema. A descoberta de espécies nativas da África com capacidades únicas de degradação plástica representa uma oportunidade para desenvolver soluções adaptadas às condições locais.
Embora liberar os insetos diretamente em aterros sanitários não seja prático, as enzimas produzidas por suas bactérias intestinais podem ser utilizadas em processos industriais para reciclagem de plástico.

Os pesquisadores agora buscam isolar e estudar mais profundamente as bactérias e enzimas envolvidas no processo de degradação. Além disso, planejam testar a eficácia das larvas em lidar com outros tipos de plásticos e avaliar como manter a saúde dos insetos em projetos de longo prazo.

Essa descoberta reforça a importância da pesquisa regional para encontrar soluções inovadoras e sustentáveis para problemas globais, como o gerenciamento de resíduos plásticos.

Da Redação, com informações de Agências Internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
     
     
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