25/06/2025
– Em uma ação conjunta, mais de 170 organizações
ambientais protocolaram uma petição legal exigindo
que a Agência de Proteção Ambiental dos Estados
Unidos (EPA) comece a monitorar microplásticos na água
potável. A iniciativa busca incluir os microplásticos
na lista de contaminantes emergentes da Lei de Água Potável
Segura a partir de 2026, ressaltando a urgência de combater
uma das maiores ameaças à saúde pública.
Os microplásticos, partículas
minúsculas originadas de produtos plásticos, foram
detectados em uma variedade de ambientes, desde as profundezas dos
oceanos até o pico do Monte Everest. Pesquisas indicam que
essas partículas podem ultrapassar barreiras cerebrais e
placentárias, estando relacionadas a sérios problemas
de saúde, como câncer, disfunção hormonal
e maior risco de ataques cardíacos e AVC.
A petição critica a
falta de ação da EPA, que até agora apenas
considerou monitorar os microplásticos, sem tomar medidas
concretas, enquanto a Califórnia já iniciou esse monitoramento,
destacando a necessidade de regulamentação nacional.
Especialistas alertam que atrasos no monitoramento podem ter consequências
em longo prazo, já que a lei exige a análise de novos
contaminantes a cada cinco anos. Caso os microplásticos não
sejam incluídos na próxima lista da EPA, grupos ambientais
afirmam que recorrerão à Justiça para garantir
a ação da agência, reforçando a urgência
de regulamentar poluentes emergentes e proteger a saúde pública.
Da Redação, com
informações de agências internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência
artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay
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