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Produção sustentável de bioplástico necessita de boa gestão de resíduos

Pesquisa indica possibilidades de cenário de produção de plástico sem impacto ao meio ambiente

 
 

03/07/2025 – Segundo um estudo publicado na revista científica Nature, realizado pelo Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o Brasil tem a capacidade de substituir plásticos derivados de combustíveis fósseis sem causar impactos significativos na expansão das áreas agrícolas, na perda de biodiversidade ou nas reservas de água, desde que haja uma gestão adequada da reciclagem.

A pesquisa analisou possíveis cenários até 2050, combinando dados sobre áreas agricultáveis que poderiam ser destinadas ao cultivo de cana como alternativa a usos atuais, como pastagem para gado, que prejudicam o solo e não podem ser exploradas de forma sustentável. O modelo proposto indicaria benefícios para os estoques de carbono, recursos hídricos e biodiversidade, especialmente se fossem priorizadas as áreas de pastagem degradadas, aproveitando a cana-de-açúcar e a infraestrutura existente das usinas como base.

O artigo que sintetiza a pesquisa aponta que o cenário ideal envolve o uso de 3,55 milhões de hectares sem causar impacto ambiental, atendendo a uma demanda global que pode alcançar até 22 milhões de hectares. As principais áreas aptas para esse cultivo estão localizadas nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, regiões que, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, têm registrado aumento nas queimadas neste ano.

Os pesquisadores analisaram a projeção de aumento no consumo de petróleo para a produção de plásticos, que passaria de 5% para 20% da produção total, representando 15% das emissões globais de gases de efeito estufa. Nesse cenário, há um grande potencial para ampliar a produção de polietileno de base biológica (bioPE), que atualmente já é produzido a partir de culturas como mandioca, batata-doce e fibra de coco, com a cana-de-açúcar sendo uma opção promissora. Segundo Thayse Hernandes, pesquisadora líder do CNPEM, o bioPE pode se tornar um insumo chave em uma economia de baixo carbono.

Reprodução/Pixabay

 



Em entrevista à Agência Brasil, a pesquisadora destacou algumas considerações importantes sobre o cenário. A principal delas é a necessidade de envolver os governos locais no ciclo de reciclagem. O estudo utilizou o conceito de pegada de carbono para avaliar o potencial de redução das emissões ao longo de todo o ciclo de vida do material. Embora as tecnologias de produção estejam avançadas, segundo Hernandes, ainda existe o desafio do descarte do plástico e de seu retorno à cadeia de reciclagem. "Apesar de ser de origem biológica, a principal vantagem do bioPE será o armazenamento de carbono e a redução do carbono na atmosfera, mas o problema do plástico, no final do ciclo de descarte, permanece o mesmo do plástico fóssil", explicou. Ela também enfatizou que, embora o bioPE substitua o petróleo, ele não é biodegradável.

“O grande gargalo é a coleta. É aquela tecnologia social mesmo, de organizar e evitar esse descarte irregular e irresponsável desse plástico, porque aí não tem jeito, ele vai chegar ao oceano e a gente não tem o que fazer com ele. Isso é uma questão de governança, por exemplo, das prefeituras, dos estados, do próprio governo federal. Por mais que se tenha um processo de reciclagem avançado, que o uso da terra esteja resolvido, vamos precisar desse esforço de coleta, ou a gente não conseguiria produzir de forma sustentável, teria que ter esses impactos negativos relacionados à produção”, disse a pesquisadora.

Nos cenários em que a coleta não se torna mais eficiente, como analisado no estudo, a produção de bioPE pode entrar em competição com outras culturas, resultando em menor eficiência e potencialmente gerando conflitos em comunidades locais ou em áreas ambientais protegidas. Além disso, essa situação poderia agravar ainda mais os impactos climáticos.

Redação, com informações de agências de notícias
Matéria elaborada com auxílio de inteligência artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay/Imagem Gerada por IA

 
 
 
     
     
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