08/07/2025
– Uma pesquisa recente mostrou que os níveis de microplásticos
nas placentas de mães que tiveram bebês prematuros
são mais de 50% mais elevados do que nas mães de bebês
nascidos a termo. Embora ainda não se prove uma relação
causal, os resultados alertam para os possíveis impactos
da poluição por plásticos na saúde humana,
especialmente em gestantes.
O estudo, apresentado na Sociedade
de Medicina Materno-Fetal em Denver, analisou 100 placentas de partos
a termo e 75 de nascimentos prematuros. Os resultados mostraram
que as placentas de bebês prematuros continham 203 microgramas
de plástico por grama de tecido, enquanto as de partos a
termo apresentaram 130 µg/g. As substâncias plásticas
mais comuns encontradas foram PET, PVC, poliuretano e policarbonato,
presentes em garrafas plásticas e outros produtos cotidianos.
Os pesquisadores destacaram que, embora
haja uma clara associação entre microplásticos
e nascimentos prematuros, é necessário investigar
mais a fundo se os plásticos realmente causam o parto precoce.
O estudo surge em meio a uma crescente preocupação
com os efeitos dos microplásticos na saúde humana,
já que, desde 2020, fragmentos de plástico têm
sido detectados em diversas partes do corpo, como sêmen, leite
materno, cérebro e medula óssea, indicando uma contaminação
generalizada.
Embora fatores como idade, etnia e
condição socioeconômica também influenciem
o risco de parto prematuro, a correlação entre microplásticos
e nascimentos prematuros permaneceu evidente, mesmo considerando
esses fatores. A pesquisa reforça a necessidade urgente de
desenvolver políticas públicas e medidas eficazes
para reduzir a exposição da população
aos microplásticos.
Redação, com informações
de agências de notícias
Matéria elaborada com auxílio de inteligência
artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay
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