A poluição por plástico tornou-se uma das questões ambientais mais urgentes do planeta.
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Desafios no combate à poluição plástica: debate global expõe conflitos de interesses

Países mais afetados defendem ações amplas, enquanto grandes produtores de plástico resistem a mudanças estruturais

 
 

10/07/2025 – A discussão sobre o Tratado Global contra a Poluição Plástica, conduzida pela Organização das Nações Unidas (ONU), revela um embate de interesses entre os países. Enquanto nações fortemente impactadas pela poluição, como as da África, América Latina e Caribe, demandam medidas amplas e focadas em justiça ambiental, grandes produtores de plástico e petróleo, como China e Arábia Saudita, mostram-se menos dispostos a adotar mudanças profundas.

Um estudo recente, publicado na revista científica Cambridge Prisms: Plastics, aborda essas dinâmicas. Liderado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e de outras instituições internacionais, o artigo analisa documentos oficiais e observações das duas primeiras reuniões intergovernamentais realizadas desde 2022. As conclusões mostram que questões internas têm grande peso nas posturas adotadas pelos países.

Um dos pontos mais polêmicos diz respeito ao escopo do tratado. Existe um debate sobre se ele deve abranger todo o ciclo de vida dos plásticos, incluindo a redução da produção, ou limitar-se apenas à gestão de resíduos. Além disso, há divergências sobre a obrigatoriedade das medidas e sobre como distribuir responsabilidades entre os países. Nações desenvolvidas, que historicamente lideraram a produção de plásticos, relutam em arcar com custos maiores, enquanto defendem que cada poluidor deve lidar com as próprias emissões.

Reprodução/Pixabay

 



O Brasil adota uma postura intermediária: apoia melhorias na gestão dos resíduos plásticos, mas se opõe a medidas que reduzam significativamente a produção, alegando que isso prejudicaria o desenvolvimento econômico. Segundo os pesquisadores, superar esses interesses domésticos é crucial para alcançar um tratado justo e eficaz.

Para Leandra Gonçalves, professora da Unifesp e autora principal do estudo, é imprescindível que o tratado seja ambicioso e vinculante. “A redução do impacto do plástico no planeta, especialmente nos oceanos, depende de decisões corajosas e coordenadas entre os países”, enfatizou.

Dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente reforçam a urgência do tema: das 9,2 bilhões de toneladas de plástico produzidas desde 1950, 7 bilhões foram descartadas, e cerca de 9 a 14 milhões de toneladas acabam no oceano a cada ano. Esse número pode triplicar até 2040 sem ações imediatas.

Com o tratado previsto para ser concluído até o final de 2024, as expectativas giram em torno de um acordo que promova não apenas a proteção ambiental, mas também a equidade global. Enquanto isso, os pesquisadores continuarão monitorando o progresso das negociações e avaliando se os resultados refletem as conclusões do estudo.

Da Redação, com informações de agências de notícias
Matéria elaborada com auxílio de inteligência artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
     
     
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