13/08/2025
– O presidente-executivo da Coca-Cola, James Quincey, afirmou
que a empresa pode precisar vender mais bebidas em garrafas plásticas
nos EUA se as tarifas de importação do presidente
Donald Trump tornarem as latas de alumínio mais caras. Isso
ocorreu após Trump impor um imposto de 25% sobre o aço
e o alumínio importados, o que pode elevar os preços
de alimentos e bebidas enlatados no país.
Em dezembro, a Coca-Cola reduziu sua
meta de sustentabilidade, passando de 50% de materiais reciclados
nas embalagens até 2030 para uma meta de 35% a 40% até
2035. A empresa foi chamada de "maior poluidora global de plástico"
por grupos ambientalistas por seis anos seguidos. James Quincey,
CEO da companhia, afirmou que, caso os custos de algumas embalagens
aumentem, a empresa manterá outras opções para
continuar sendo competitiva em acessibilidade.
O CEO da Coca-Cola afirmou que, se
as latas de alumínio ficarem mais caras, a empresa pode aumentar
a oferta de garrafas PET (plásticas). Ele também tentou
minimizar o impacto das tarifas, destacando que a embalagem representa
um custo relativamente pequeno para a empresa. Nos últimos
anos, a Coca-Cola tem priorizado embalagens de alumínio em
suas estratégias de marketing e sustentabilidade.
Embora as latas de alumínio
sejam geralmente mais caras, elas são muito mais recicláveis
do que as garrafas plásticas em longo prazo. Os EUA importam
quase metade do alumínio que utilizam, e, segundo o Serviço
Geológico dos Estados Unidos, uma tarifa de 25% sobre as
importações provavelmente tornará as latas
ainda mais caras.
Após Trump impor tarifas sobre
o aço em 2018, muitos fabricantes de latas receberam "exclusões"
dessas tarifas, mas nesta vez ele afirmou que não haverá
isenções, nem para produtos individuais nem para países
específicos. Em uma ação separada, Trump assinou
uma ordem executiva que encerra os esforços do governo dos
EUA para substituir canudos de plástico por papel, revertendo
uma medida do ex-presidente Joe Biden, que havia declarado a poluição
plástica como uma "crise".
Da Redação, com
informações de agências internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência
artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay
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