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Tratativas sobre plástico fracassam e países continuam divididos sobre problema global

Mais uma vez negociações para um tratado global sobre plástica acaba sem uma definição

 
 

15/08/2025 – As negociações globais da ONU para criar um tratado histórico contra a poluição plástica fracassaram novamente. Esta foi a sexta rodada em menos de três anos e, apesar de negociações estendidas, os países não chegaram a um acordo. O impasse permanece entre cerca de 100 nações que defendem limites à produção de plástico e países produtores de petróleo que preferem focar na reciclagem. Delegados lamentaram a oportunidade perdida, e a ministra britânica Emma Hardy expressou decepção, destacando que a poluição plástica é uma crise global que exige cooperação internacional.

As negociações iniciadas em 2022 foram motivadas pelas evidências crescentes dos riscos da poluição plástica à saúde humana e ao meio ambiente. Embora o plástico traga benefícios para diversos setores, cientistas alertam para os produtos químicos tóxicos liberados à medida que ele se decompõe em microplásticos, já encontrados em solos, rios, no ar e até no corpo humano. O acordo deveria ter sido fechado até dezembro de 2024, mas os países não cumpriram o prazo, e o recente fracasso nas negociações os deixou ainda mais atrasados. Representando os estados insulares, Palau criticou a falta de progresso e destacou a injustiça de sofrer os efeitos de uma crise ambiental à qual pouco contribuíram.

A principal divergência nas negociações continua sendo se o tratado deve focar na redução da produção de plásticos ou na gestão da poluição causada por eles. Países grandes produtores de petróleo, como Arábia Saudita e Rússia, defendem a reciclagem e a melhoria da infraestrutura de coleta como solução, já que veem os plásticos — derivados de combustíveis fósseis — como essenciais para suas economias futuras, especialmente diante da transição global para veículos elétricos.

Ross Eisenberg, presidente da America's Plastic Makers, defende que os plásticos são essenciais para a vida moderna e que o foco deve ser em combater a poluição, não reduzir a produção. Ele alerta que substituir o plástico por outros materiais pode gerar efeitos negativos inesperados. No entanto, especialistas contestam essa visão, apontando que a reciclagem, com taxas globais de apenas 10%, é limitada e insuficiente para resolver o problema. O professor Costas Velis destaca que, mesmo com avanços, grande parte do plástico continuará a poluir o meio ambiente e afetar a saúde humana, sendo necessária uma abordagem mais ampla.

Reprodução/Pixabay

 



A produção de plástico cresceu de 2 milhões de toneladas em 1950 para cerca de 475 milhões em 2022, e deve continuar aumentando sem ações adicionais. Cerca de 100 países, como o Reino Unido e os membros da União Europeia, defendem que o tratado inclua restrições à produção e padronização no design de plásticos para facilitar a reciclagem — como exigir garrafas de uma só cor, já que garrafas coloridas valem menos. Essa abordagem tem apoio de grandes empresas como Nestlé e Unilever, que integram a Coalizão Empresarial da Fundação Ellen MacArthur. A coalizão também propõe harmonizar tributos sobre produtos plásticos para financiar a reciclagem, através da responsabilidade estendida do produtor.

A Coalizão Empresarial estima que medidas como padronização do design e impostos sobre plásticos poderiam dobrar as receitas dos países, chegando a US$ 576 bilhões até 2040. As negociações, que deveriam terminar na quinta-feira, seguiram noite adentro em busca de consenso. O presidente das negociações, Luis Vayas, do Equador, apresentou um novo texto mais alinhado com as propostas do grupo liderado pelo Reino Unido. Embora o texto não incluísse restrições à produção de plástico, ele mencionava ações individuais dos países para enfrentar problemas como produtos químicos perigosos e melhorar o design dos plásticos para facilitar a reciclagem.

Na reunião final, a delegação da União Europeia considerou o resultado uma boa base para negociações futuras. No entanto, países produtores de petróleo, como Arábia Saudita e Kuwait, criticaram o processo, alegando que suas posições foram ignoradas. Grupos ambientalistas protestaram contra o que veem como uma defesa do lucro por parte desses países, em detrimento da saúde ambiental.

Da Redação, com informações de agências de notícias
Matéria elaborada com auxílio de inteligência artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
     
     
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