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Negociações sobre poluição plástica fracassam, reunião de Genebra não avança em projetos

Organizações reclamam de impasse e reafirmam os riscos à saúde e ao meio ambiente

 
 

15/08/2025 – As negociações globais para um tratado que combata a poluição plástica fracassaram, sem acordo firmado ou um caminho claro adiante. Apesar das discussões se estenderem além do prazo final, os países continuaram em impasse sobre pontos centrais: a necessidade de reduzir a crescente produção de plástico e impor controles legais sobre produtos químicos tóxicos usados em sua fabricação — questões que têm travado as negociações desde seu início em 2022.

O fracasso das negociações em Genebra gerou forte decepção, tristeza e indignação entre diversos países, embora tenham confirmado a intenção de retomar as conversas futuramente. ONGs criticaram o resultado como um "golpe no multilateralismo", e alguns delegados sugeriram avançar sem os petroestados que bloquearam o progresso. A ministra francesa Agnès Pannier-Runacher expressou frustração, acusando um pequeno grupo de países de impedir um tratado ambicioso por estarem motivados por interesses financeiros de curto prazo.

França, União Europeia e mais de 100 países se esforçaram ao máximo para alcançar um acordo que reduzisse a produção de plástico, proibisse os produtos mais perigosos e protegesse a saúde humana. A ministra britânica Emma Hardy expressou grande decepção com o fracasso das negociações, mas destacou o comprometimento do Reino Unido em buscar um tratado ambicioso. Já o delegado colombiano Sebastián Rodríguez criticou abertamente um pequeno grupo de países por bloquear consistentemente o progresso, demonstrando resistência a qualquer acordo.

Reprodução/Pixabay

 



Tuvalu, representando 14 pequenos estados insulares do Pacífico, alertou que, sem ação global, milhões de toneladas de plásticos continuarão a poluir os oceanos, ameaçando ecossistemas, segurança alimentar, meios de subsistência e culturas locais. Já a delegação da China classificou o fracasso como um revés temporário em uma “longa maratona”, destacando que ele deve servir como ponto de partida para renovar os esforços de consenso e apelou à cooperação global em prol de um futuro sem poluição plástica.

Luis Vayas Valdivieso, presidente das negociações, apresentou dois rascunhos do tratado com base nas contribuições dos países, mas ambos foram rejeitados por representantes de 184 nações. A Arábia Saudita alegou falta de equilíbrio nos textos e outros países criticaram a inclusão de questões relacionadas à produção de plástico, que consideravam fora do escopo do tratado. O segundo rascunho, apresentado na madrugada de sexta-feira, não propunha limites à produção, mas reconhecia que os níveis atuais são "insustentáveis" e que é necessária uma ação global.

Ao final da reunião da ONU, na manhã de sexta-feira, havia pouca clareza sobre os próximos passos, mas consenso de que era necessário aprender com os erros e adotar uma nova abordagem. Jessika Roswall, comissária europeia para o meio ambiente, considerou o resultado uma base útil para retomar as negociações, mas ressaltou a importância de refletir honestamente sobre o processo. Já Dennis Clare, da Micronésia, afirmou que o verdadeiro fracasso pode estar na lógica de continuar as negociações em um fórum onde alguns países atuam deliberadamente para obstruí-las.

Negociar objetivos comuns entre quase 200 países sempre foi um desafio, mas se torna ainda mais difícil sem consenso claro sobre quais são esses objetivos, destacou Clare. Ele comparou o atual impasse com sua experiência na emenda de Kigali, quando petroestados também bloquearam avanços. Clare sugeriu que se considere avançar sem esses países obstrucionistas. Ele também destacou a esperança de muitos países ambiciosos na liderança da China, cuja economia diversificada e postura mais cooperativa podem ser cruciais. Segundo ele, este é apenas o começo da luta global contra a poluição plástica.

Da Redação, com informações de agências de notícias
Matéria elaborada com auxílio de inteligência artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
     
     
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