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Relatório indica que indústria de plásticos gerou ‘reciclagem avançada’

Apesar dos desafios, reciclagem química avançou, mesmo com as limitações conhecidas

 
 

25/09/2025 – Um novo relatório do Center for Climate Integrity (CCI) critica a "reciclagem avançada", ou reciclagem química, promovida pela indústria do plástico como solução para a crise dos resíduos plásticos. Embora os produtores de plástico defendam essas tecnologias como uma resposta à crescente preocupação pública com a poluição plástica, o relatório argumenta que, na prática, essas soluções não são viáveis técnica ou economicamente. A reciclagem avançada envolve processos para quebrar plásticos em suas moléculas constituintes, mas sua implementação tem enfrentado uma série de problemas, conforme apontado pela análise.

Segundo o relatório, empresas do setor plástico promovem a reciclagem química como solução ambiental, apesar de conhecerem suas limitações. Davis Allen, autor do estudo, afirma que a indústria cria uma imagem positiva da tecnologia, mesmo sabendo que ela enfrenta sérios problemas de viabilidade. A reciclagem química, como a pirólise, é promovida desde os anos 1950 e 1970 como uma forma de transformar resíduos plásticos em novas matérias-primas, mas essa promessa nunca se concretizou em larga escala.

O relatório destaca que, embora essas tecnologias existam há décadas, elas continuam economicamente inviáveis. São processos caros, que exigem altos níveis de energia, combustível e mão de obra. Já em 1991, estudos apontavam que a viabilidade econômica não havia sido comprovada, e em 1994, um executivo da Exxon Chemical classificou a pirólise como “fundamentalmente antieconômica”. Ainda assim, a indústria continua promovendo essas soluções como se fossem eficazes, ignorando seus entraves técnicos e financeiros.

O pesquisador afirma que a indústria do plástico falha em reconhecer publicamente os desafios econômicos e técnicos da reciclagem avançada. Grupos como a America’s Plastic Makers divulgam que esses processos podem gerar “plástico novinho em folha”, mas, na prática, muitas instalações apenas convertem resíduos plásticos em combustível, e não em novos plásticos. Isso contraria a ideia de uma economia circular, já que os materiais não estão sendo reutilizados como matéria-prima para novos produtos.

Reprodução/Pixabay

 



O relatório também destaca que a reciclagem avançada enfrenta dificuldades para lidar com resíduos pós-consumo, que são variados e difíceis de limpar. O processo é mais eficiente com materiais homogêneos e limpos, como resíduos industriais. No entanto, como a triagem e a limpeza de plásticos de consumo são caras, muitas instalações acabam trabalhando apenas com esses insumos mais simples, limitando o alcance e a eficácia da tecnologia.

O documento destaca que a reciclagem avançada, promovida como solução ambiental pela indústria do plástico, na verdade gera poluição significativa. Embora apresentada como ecologicamente correta, essa tecnologia emite poluentes tóxicos que contribuem para o aquecimento global. Internamente, a indústria reconhece esse impacto, como demonstram um relatório da consultoria Roland Berger, de 2024, que aponta uma alta pegada de carbono, e uma apresentação de 2023 da AMI Consulting, que admite a gravidade dos efeitos ambientais dessas tecnologias.

Apesar disso, as empresas raramente discutem essas limitações publicamente. Ambientalistas vêm alertando sobre os problemas há anos, e, ironicamente, documentos da própria indústria reforçam essas preocupações. Segundo Allen, a narrativa em torno da reciclagem avançada é amplamente controlada pela indústria do plástico. O objetivo do relatório, segundo ele, é oferecer ao público informações claras para que possam questionar e avaliar criticamente as alegações feitas por essas empresas.

Da Redação, com informações de agências internacionais
Fotos: Reprodução/Pixabay
Matéria elaborada com auxílio de Inteligência Artificial

 
 
 
     
     
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