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Mapeamento global revela os principais focos de poluição plástica com ajuda de cientistas cidadãos

O estudo destacou o potencial da ciência cidadã em escala global, com mais de 1.000 inscrições de voluntários em 66 países

 
 

27/11/2025 – Um estudo da Universidade de Portsmouth, baseado em dados do projeto de ciência cidadã Big Microplastic Survey, revelou que microplásticos como pelotas de plástico e bioesferas estão poluindo litorais globalmente, com grandes variações regionais nos tipos e quantidades encontrados. A pesquisa analisou quase 59 mil fragmentos de plástico coletados por voluntários em 1.089 levantamentos realizados entre 2018 e 2024, em 39 países. Os resultados foram publicados na revista Environmental Monitoring and Assessment.

O estudo identificou os nurdles (pellets plásticos de pré-produção) como o tipo mais comum de microplástico encontrado, com a Holanda registrando as maiores concentrações — 14 vezes superiores ao segundo país mais afetado — devido a um acidente com contêineres. Bioesferas usadas no tratamento de esgoto também foram abundantes na Holanda, Honduras e Reino Unido. Já os plásticos secundários, oriundos da degradação de itens maiores, foram mais frequentes no Quênia e em Honduras. O poliestireno expandido predominou na Tailândia, Indonésia e Portugal. Em todos os países, a maioria dos plásticos encontrados era branca, seguida por transparente/opaca, azul e verde.

O estudo destacou o potencial da ciência cidadã em escala global, com mais de 1.000 inscrições de voluntários em 66 países — principalmente do Reino Unido, EUA e Austrália. No entanto, menos de 20% dos inscritos enviaram dados, evidenciando os desafios de manter o engajamento. O sucesso dos projetos esteve frequentemente ligado à atuação de ONGs, que foram as parceiras mais eficazes e responsáveis pela maior parte das coletas em diversas regiões.

Reprodução/Pixabay

 



Segundo o Dr. David Jones, da Universidade de Portsmouth, a poluição plástica é uma crise global com desafios regionais distintos. A participação de milhares de voluntários no Big Microplastic Survey evidenciou o valor da ciência cidadã para gerar dados em larga escala, além da capacidade de complementar métodos tradicionais. A pesquisa reforça a importância crescente da ciência cidadã no combate à poluição plástica, especialmente diante do tratado internacional aprovado pela ONU em 2022, que ainda está em negociação e exigirá maior monitoramento e transparência dos países.

A Dra. Michelle Hale, da Universidade de Portsmouth, destacou que, apesar das limitações, a ciência cidadã é essencial para suprir lacunas em regiões com poucos recursos para monitoramento ambiental, além de fortalecer o engajamento comunitário — fundamental no combate à poluição plástica. O estudo conclui que a integração entre ciência cidadã e métodos tradicionais é a estratégia mais eficaz para rastrear microplásticos e orientar políticas públicas para sua redução.

A Universidade de Portsmouth abriga o Revolution Plastics Institute, dedicado a encontrar soluções para a crise global do plástico. O instituto promove pesquisas e inovações inclusivas, com foco em ações práticas para um futuro sustentável. Seus projetos são multidisciplinares, unindo criatividade, ciência e tecnologia para enfrentar os impactos da poluição plástica.

Saiba mais: David M. Jones et al., A contribuição potencial dos dados da ciência cidadã no estudo das distribuições costeiras de microplásticos e mesoplásticos, Monitoramento e Avaliação Ambiental (2025). DOI: 10.1007/s10661-025-14354-2

Da Redação, com informações de agências internacionais
Matéria elaborada com auxílio de inteligência artificial
Fotos: Reprodução/Pixabay

 
 
 
     
     
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