Qual
o objetivo do Programa?
Através
do plantio de árvores nativas, neutralizar a emissão
de gases do efeito estufa (GEE), sobretudo, o CO2. Este é
o gás que mais contribui para o aquecimento da temperatura
no Planeta, uma vez que representa 55% do total das emissões
mundiais de gases do efeito estufa. Além disso, seu tempo
de permanência na atmosfera é de, no mínimo,
100 anos.
Quem
pode participar?
Pessoas jurídicas,
incluindo empresas, instituições e órgãos
públicos de todas as esferas.
O
que pode ser neutralizado?
Gases de efeito estufa (GEE)
emitidos em atividades humanas diretas: consumo de energia elétrica,
água, combustíveis fósseis entre outros,
bem como a geração de dejetos (esgoto). Também
podem ser neutralizados os (GEE) emitidos na fabricação
de um determinado produto, a prestação de todo tipo
de serviços, processos de vendas, funcionamento de instalações
industriais, escritórios ou núcleos operacionais.
E, principalmente, a neutralização de dióxido
de carbono emitido em viagens ou na locomoção de
executivos e funcionários (veículos terrestres e
aéreos), canais de distribuição, atividades
de comunicação, promoção e eventos,
próprios ou patrocinados.
O
que é mudança climática?
Mudança climática
é o fenômeno consequência da emissão
de poluentes intensificadores do efeito estufa, no qual os gases
atmosféricos propiciam um aquecimento maior da Terra ao
não permitirem que o calor absorvido da irradiação
solar escape para o espaço. Dentre os gases responsáveis
estão o vapor de água, dióxido de carbono,
metano, ozônio e os halocarbonos, sendo que os quatro últimos
tiveram suas concentrações acrescidas pela ação
antrópica nos últimos 300 anos.
O
que é neutralização de gases de efeito estufa?
É uma estratégia
de compensar a emissão desses gases produzidos por processos
industriais ou individuais, como utilizar veículos automotores,
transporte aéreo ou consumir energia elétrica, com
o plantio de árvores. Espécies vegetais consomem
o CO2 da atmosfera durante a fotossíntese.
Por
que é importante a neutralização?
Desde a Revolução
Industrial, no século XVIII, o clima no planeta tem se
alterado principalmente pelo aumento desenfreado dos níveis
de emissão de gases do efeito estufa. A maior concentração
destes gases na atmosfera é apontada como responsável
pelo rompimento da camada de ozônio (camada de gás,
situada entre 30 e 40 km de altura que atua como um ‘escudo’,
filtrando os raios ultravioleta, emitidos pelo sol). Gases nitrogenados
emitidos por aviões e automóveis, assim como o CFC
(clorofluorcarbono) têm efeito destrutivo sobre a camada
de ozônio. De acordo com as pesquisas, os efeitos do aquecimento
global podem ser observados, tais como o derretimento das geleiras,
o aumento do nível global dos oceanos, a incidência
de estações prolongadas de chuvas ou secas, a maior
probabilidade de disseminação de endemias e pandemias
e a morte de organismos terrestres e marinhos (com perda da biodiversidade).
De
que maneira pode ser neutralizado o CO2 produzido?
A partir de uma análise
diagnóstica e um inventário de emissões,
calcula-se a quantidade de CO2 emitida por indivíduos ou
organizações, e determinado o número de árvores
a serem plantadas (como uma compensação), levando
em consideração seu ciclo médio de vida.
Como
a neutralização pode ajudar o meio ambiente?
Além da compensação
ambiental do CO2 produzido por atividades humanas, esta atitude
também permite uma avaliação dos processos,
estimulando indivíduos e empresas a se responsabilizarem
por parte das mudanças climáticas. Foi observado
que, quando há o compromisso de neutralização
do CO2 emitido, existe uma maior preocupação em
diminuir essas emissões. A partir daí, deverá
haver uma mudança de atitude nas ações de
rotina de todos os envolvidos no processo de neutralização
de GEE, como priorizar o transporte público, reduzir o
consumo de energia elétrica, água, papel, além
da adesão à coleta seletiva de lixo, entre outras
iniciativas. Desta forma, cada cidadão ou organização
privada pode fazer parte da solução por meio de
uma ação bastante simples: o plantio de árvores
e a recuperação da cobertura florestal.