A neutralização
ou compensação oferecida pelo Programa Atmosfera
pode ser ligada direta ou indiretamente a produtos ou serviços
que a empresa oferece, a processos, ações próprias
ou terceirizados.
Além destas categorias
pode ser compensada a produção de CO2 emitida na
fabricação de um determinado produto, a prestação
de todo tipo de serviço; processos de vendas; funcionamento
de instalações industriais, escritórios ou
núcleos operacionais; incluindo a neutralização
de viagens ou a locomoção de executivos, funcionários
e outros profissionais; canais de distribuição,
atividades de comunicação e promoção
de eventos, próprios ou patrocinados.
Cada projeto de neutralização
do Programa Atmosfera é desenvolvido de acordo com as necessidades
de cada corporação ou organização,
após uma avaliação dos seus objetivos e da
disponibilidade de recursos que pretende investir.
A primeira etapa deste processo
é a elaboração do Inventário de Emissões
de Gases de Efeito Estufa – GEE. Neste levantamento determina-se
o perfil de cada empresa ou instituição e elabora-se
um diagnóstico completo das atividades antrópicas
exercidas e suas consequentes emissões. A partir da análise
desses dados, a empresa ou organização pode definir
estratégias, projetos e metas para a redução
dessas emissões.
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Cada projeto
de neutralização do Programa Atmosfera é
desenvolvido de acordo com as necessidades.
Foto: Pick-upau/Reprodução |
O Inventário de Emissões
de GEE é importante para que a empresa ou instituição
invista em novas tecnologias, com o objetivo de garantir uma melhor
eficácia em seus processos, gerando economia de recursos
e operações.
Os critérios de cálculo
das emissões de cada atividade segue a metodologia descrita
em Araújo (2007) e relatórios do IPCC – Intergovernamental
Pannel on Climate Change (1996 e 2006), modificada de acordo com
a avaliação dos (as) auditores (as) da Agência
Ambiental Pick-upau para a realidade da atividade. Além
do “Good Practice Guidance and Uncertainty Management in
National Greenhouse Inventories – Revised 1996 IPCC Guidelines
for National Greenhouse Gas”.
Segue ainda a recomendação
do IPCC sobre o uso de fatores de emissão locais para aplicação
dos cálculos, uma vez que seu manual adota fatores de emissão
relativos aos combustíveis utilizados nos Estados Unidos
e nos países da Organização para Cooperação
e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os órgãos
nacionais que determinam os fatores a serem utilizados são
o Ministério de Minas e Energia (MME), o Ministério
de Ciências e Tecnologia (MCT) e a Agência Nacional
do Petróleo (ANP). O Programa Atmosfera utiliza também
como fonte de metodologia aplicada GHG Protocol, desenvolvida
pelo World Resources Institute (WRI) e o World Business Council
for Sustainable Development (WBCSD).