A restauração florestal
promovida pelo Programa Atmosfera, através da neutralização
ou compensação de emissões de gases de efeito
estufa, com ênfase na fixação de dióxido
de carbono CO2 baseia-se nas diretrizes da Resolução
SMA-030/2009, que orienta projetos voluntários de reflorestamento
para compensação de emissões desses gases
na atmosfera.
Esta restauração
ecológica, independente da sua categoria, tem objetivo
de sequestrar o carbono, ampliar os serviços ambientais
voltados às florestas, a conservação do solo,
dos recursos hídricos e da biodiversidade.
Os Projetos de Recuperação
de Áreas Degradadas – PRADs realizados pelo Programa
Atmosfera, também consideram a Resolução
SMA-8/2007, avaliando a paisagem de cada ecossistema, garantindo
o mínimo exigido para se manter uma variada biodiversidade
e a classificação ecológica de cada espécie
utilizada no plantio.
A grande diversidade biológica
existente na Mata Atlântica pode ser explicada pelos variados
ecossistemas que surgem acompanhando as características
climáticas das regiões onde esta vegetação
ocorre. Segundo a Resolução SMA 21, de 21 de novembro
de 2001, editada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente de
São Paulo, existe uma orientação para o reflorestamento
heterogêneo de áreas degradadas, especialmente nas
matas ciliares.
As mudas oriundas do Programa
Atmosfera são plantadas em Unidades e Conservação
e propriedades particulares, sobretudo em APPs (Áreas de
Preservação Permanente). Após o plantio,
inicia-se um processo de monitoramento e manutenção,
pelo período mínimo, que se estende por vinte quatro
meses. Em casos extremos de restauração ecológica
este período pode se estender até quatro anos ou,
além disso, no caso de pesquisas. Período também
utilizado para avaliação do carbono absorvido pela
floresta plantada, utilizando a metodologia UNFCCC.