Conhecendo os Oceanos

Os oceanos representam a maior parte do planeta

 
 

Os oceanos compõem uma extensão de água salgada que abrange a maior proporção da superfície da Terra, equivalente a 71% do planeta, algo aproximadamente com 361 milhões de quilômetros quadrados. Apesar da denominação de oceano global, os oceanos se dividem entre Pacífico, Atlântico, Índico, Glacial Antártico e Glacial Ártico, conforme a Organização Hidrográfica Internacional. Estudos indicam que mais da metade dos oceanos tem mais de 3 mil metros de profundidade. Outras denominações menores são descritas como mares, estreitos e golfos.

A água dos oceanos possui muitas substâncias minerais, sendo 80% do cloreto de sódio, que deixa seu sabor extremamente salgado e impróprio para consumo. O cloreto de magnésio presente dá ainda um gosto amargo à água, já o bicarbonato de cálcio é usado por corais e moluscos na construção de seus esqueletos. As águas ainda reservam sulfato de magnésio, cloreto de potássio, sulfato de cálcio, além de metais como ferro, zinco, chumbo, urânio, ouro e prata. Gases também estão presentes como o gás carbônico e o oxigênio, fundamentais para a vida nos oceanos.

Embora normalmente tenhamos a sensação do ‘azul do mar’, os oceanos têm cores variadas como o verde e o cinza-escuro. Essa variação deve-se a alguns fatores como temperatura da água, reflexo do céu, cor dos sedimentos, além da incidência de algumas substâncias e até a presença de seres vivos. Considera-se ainda a foz de rios em todo o planeta que descarregam sedimentos variados e de muitas cores.

O que mais marca como característica dos oceanos e mares são as ondas, o movimento incessante que agitada as águas na superfície. As ondas modelam as regiões costeiras e são movimentadas pela força dos ventos. Uma brisa de 1 km/h já é o bastante para criar marolas, com 3 km/h já temos ondas que se mantém com o fluxo de ar contínuo e se as formações forem grandes continuam mesmo com a cessão do vento. Por falar em tamanho, a altura das ondas, - a distância da crista ao cavado -, e o comprimento, - distância entre duas cristas sucessivas -, que pode variar bastante, a depender da velocidade, da duração e da extensão da rajada de vento.

O relevo submarino, fundo do mar, é um capítulo a parte, repleto de cadeias de montanhas, vastas áreas planas e com profundas depressões, como os conjuntos montanhosos, formando cortes transversais, conhecido como Meso-Atlântica ou Dorsal do Atlântico Norte; ou picos da dorsal, as ilhas que formam o arquipélago dos Açores; ou as planícies abissais localizadas entre 4.000 e 7.000 metros de profundidade ou ainda mais fundo, como as fossas e depressões oceânicas, sendo a mais profunda com 11.000 metros, a fossa das ilhas Marianas, no oceano Pacífico. Quanto mais longe da costa maior a profundidade, até atingirem as formações de escarpas contínuas, o talude continental. Ao contrário das áreas costeiras com poucos metros de profundidade e larguras variáveis, conhecida como plataforma continental.

Os recursos dos oceanos e mares são indispensáveis para a vida no planeta e a sobrevivência do homem: algas, plânctos, peixes, moluscos, crustáceos são alguns alimentos oriundos dessa imensidão de água salgada. Estima-se que haja quatro vezes mais vegetais e animais do que os cultivados em terra. Mas apenas, uma pequena parcela desses recursos é explorada por meio da pesca ou de outras técnicas de coleta e cultivo e mesmo assim os oceanos já sofrem grandes pressões e ameaças constantes em um mundo cada vez mais populoso.

Em um risco constante, os rios despejam todos os anos nos mares e oceanos milhares de toneladas de substâncias poluentes, além dos riscos da extração e transporte de petróleo e derivados. Em mares mais fechados e menos profundos, a poluição é ainda mais grave, mas atualmente uma poluição diversificada pode ser encontrada em praticamente todas as águas salgadas do mundo e o plástico tornou-se um dos maiores problemas para todo o ecossistema marinho.

Da Redação, com informações de agências internacionais.

 

   
 
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