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Ameaças
Na Antártida, a gripe aviária está se espalhando e colocando em risco animais como pinguins
A gripe aviária na Antártida: uma ameaça para a vida selvagem e o ecossistema
 

13/11/2024 – Esse vírus, que afeta principalmente as aves, já chegou em espécies que não tinham sido atingidas, e isso é bem preocupante para os cientistas. O vírus apareceu na Antártida no começo de 2024, e desde então está se espalhando rapidamente. Inicialmente, ele foi encontrado em pinguins, mas agora está afetando outros animais, como focas e outras aves. Entre os animais infectados estão pinguins-de-adélia, pombos-da-antártida e leões-marinhos, mostrando que o vírus já cruzou barreiras de espécies, o que é ainda mais alarmante.

Já foram encontrados mais de 500 pinguins mortos por causa da gripe, e agora a preocupação é que o vírus continue se espalhando e matando mais animais. Além disso, o clima da Antártida, que já está mudando por causa do aquecimento global, pode piorar a situação, deixando a fauna ainda mais vulnerável. Cientistas temem que o próximo verão no hemisfério sul traga uma onda de mortalidade em massa entre os pinguins e outras espécies devido à rápida disseminação do vírus.

Os cientistas estão trabalhando arduamente para tentar entender como o vírus está se espalhando e para descobrir maneiras de proteger os animais. Eles estão usando novas tecnologias, como sequenciamento genético, para estudar e acompanhar a doença e seus impactos. Pesquisadores da Expedição Australis, que reúne especialistas de vários países, estão sendo essenciais para detectar o vírus em novas espécies e regiões.

Reprodução/Pixabay

 



Outro problema que os cientistas estão enfrentando é que o vírus pode mudar de forma com o tempo, o que tornaria mais difícil de controlar. Eles estão com receio de que ele continue se espalhando para outros animais ou até mesmo fique mais resistente. Isso poderia causar ainda mais morte entre as espécies da Antártida, que já sofrem bastante com as mudanças no ambiente.

Além disso, a gripe aviária pode ter um impacto enorme nas colônias de pinguins, que são o símbolo da vida selvagem do continente. A perda desses animais em grande número poderia desequilibrar o ecossistema da região, já que eles têm um papel importante no ambiente. A situação é especialmente preocupante porque os pinguins não têm como se proteger ou fugir do vírus.

Por enquanto, o que está sendo feito é monitorar a situação e estudar melhor como o vírus está se espalhando. A colaboração internacional e o uso de tecnologias avançadas são essenciais para frear essa doença e tentar proteger a fauna antártica, que está sob ameaça crescente devido tanto à gripe aviária quanto às mudanças climáticas.

Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisa sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves.

Da Redação, com informações de agências internacionais
Fotos: Reprodução/ Pixabay

 
 
 
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