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Martim-pescador-grande
É a maior espécie da família no Brasil, possui 40 centímetros.
 

MARTIM-PESCADOR-GRANDE
Megaceryle torquata (Linnaeus, 1766)
Família: Alcedinidae

09/10/2018 – Apresenta ampla distribuição, do sul dos Estados Unidos a Terra do Fogo. Há três subespécies, das quais uma ocorre no Brasil. Megaceryle t. torquata.

Megaceryle t. torquata ocorre desde o sul do Texas (EUA) e noroeste do México, para o sul até o Peru; sudeste da Bolívia; nordeste da Argentina; Uruguai e em todo o Brasil. Também na Ilha de Margarita e Trinidad na costa da Venezuela.

É a maior espécie da família no Brasil, possui 40 centímetros.

Tem a crista arrepiada e o bico volumoso. Megaceryle t. torquata macho: cabeça e lado dorsal cinzas; garganta, colar no pescoço e infracaudais brancos; peito, barriga marrom-avermelhados; coberteiras inferiores das asas brancas; a fêmea tem uma faixa cinza na parte superior e branca na inferior do peito; ventre e crisso ferrugíneo; coberteiras inferiores das asas ferrugíneas.

Pick-upau/Reprodução/Viviane Rodrigues Reis

Fêmea do martim-pescador-grande (Megaceryle torquata).



Habita lagoas, rios e pântanos. Frequenta tanto águas interiores como a orla marítima e manguezais. É mais comum em áreas abertas e em rios caudalosos ou grandes lagoas.

Não se adapta a lagos represados por hidrelétricas no sul e sudeste, devido à ausência de barrancos para nidificação. Possivelmente também pela turgidez das águas profundas represadas e pela ausência de poleiros nas margens desmatadas.

É o único Martim-pescador que voa alto, atravessando áreas secas extensas. Mergulha a partir de poleiros altos e abertos. Costuma erguer e abaixar a cauda.

Alimenta-se de peixes, répteis, batráquios, caranguejos e insetos.

Utiliza barrancos para nidificação, a fêmea coloca de 3 a 6 ovos brancos.

Pick-upau/Reprodução/Viviane Rodrigues Reis

Fêmea do martim-pescador-grande (Megaceryle torquata).



Em comemoração ao centenário da aprovação da Lei do Tratado das Aves Migratórias (MBTA, na sigla em inglês), importantes instituições estrangeiras como National Audubon Society, National Geographic, BirdLife International e The Cornell Lab of Ornithology, oficializaram 2018 como o Ano da Ave. Aqui no Brasil, a Agência Ambiental Pick-upau também realizará uma série de ações para a promoção do Projeto Aves, patrocinado pela Petrobras, incluindo matérias especiais sobre as aves nas mais diversas áreas, como na ciência.



Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves. Parcerias estratégicas como patrocínios da Petrobras e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.

Da Redação/Viviane Rodrigues Reis
Fotos: Reprodução/Pick-upau/Viviane Rodrigues Reis

 
 
 
Príncipe (Pyrocephalus rubinus)
 
 
 

   
 
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