PICA-PAU-VERDE-BARRADO
Colaptes melanochloros (Gmelin, 1788)
Família: Picidae
10/03/2019 – Ocorrem cinco
subespécies, das quais três estão no Brasil
e duas na Mata Atlântica. Distribui-se amplamente pelo leste
da América do Sul, ocorrendo do extremo leste da Amazônia
ao centro da Argentina, incluindo a maior parte do Brasil extra-amazônico
e também na Bolívia, Paraguai e Uruguai.
As subespécies Colaptes
m. melanochloros; Colaptes m. nattereri e Colaptes
m. leucofrenatus ocorrem no Brasil.
Possui vinte e oito centímetros.
Verde-amarelado barrado de preto por cima; testa preta, nuca e
bigode vermelhos (bigode preto na fêmea); garganta rajada
de branco e preto; por baixo, amarelado com grandes pintas pretas.
Pick-upau/Viviane
Rodrigues Reis/Reprodução
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Pica-pau-verde-barrado (Colaptes
melanochloros).
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Colaptes m. melanochloros
ocorre do Espírito Santo ao Uruguai e na Mata Atlântica
do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul e no Paraguai e
Argentina. Possui os lados da cabeça esbranquiçados.
Colaptes m. nattereri ocorre
do leste da Amazônia brasileira e região nordeste
ao leste da Bolívia, incluindo todo o centro do Brasil
e na Mata Atlântica do Piauí a Bahia. Possui os lados
da cabeça ocre-amarelados.
Ocorre em bordas de mata, em capoeiras,
áreas abertas com árvores, chácaras, caatingas,
cerrados, cerradões, eucaliptais, buritizais, campos e
bambuzais, parques e em cidades. Vive solitário ou em casal.
Pick-upau/Viviane
Rodrigues Reis/Reprodução
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Pica-pau-verde-barrado (Colaptes
melanochloros).
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Alimenta-se mais no solo do que
a maioria dos outros pica-paus, com exceção do pica-pau-do-campo.
Consome principalmente formigas, mas também ingere frutos
como abacates.
Tamborila em colmos de bambu em
embaúbas (Cecropia). Nidifica em cactos mandacaru,
árvores secas, postes de madeira e em palmeiras.
Pick-upau/Viviane
Rodrigues Reis/Reprodução
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Pica-pau-verde-barrado (Colaptes
melanochloros).
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Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves. Parcerias estratégicas como patrocínios da Petrobras e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.
Da Redação/Viviane
Rodrigues Reis
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; Grantsau, 2010; IOC World Bird List,
2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist,
2014.
Fotos: Pick-upau/Viviane Rodrigues Reis
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