Urutau
Nyctibius griseus (Gmelin, 1789)
Família: Nyctibiidae
Nome em inglês: Common Potoo
24/04/2019 – Apresenta ampla
distribuição, da Nicarágua ao norte da Argentina
e Uruguai. Ocorrem duas subespécies, das quais uma ocorre
no Brasil e em toda a Mata Atlântica.
Nyctibius griseus griseus
também se distribui pela América do Sul a leste
dos Andes da Colômbia ao Uruguai.
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Filhote de urutau (Nyctibius griseus).
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Atinge 35 centímetros e
sua coloração é cinza ou marrom com máculas,
estrias e vermiculações de brancos e pretos; cauda
do mesmo comprimento da cabeça com o corpo. Nyctibius
g. griseus tem a coloração mais comum; forma
mais escura com coberteiras superiores pequenas da asa marrom-avermelhado.
Seu olho é grande, amarelo e com reflexo laranja vivo.
Habita áreas abertas com
árvores esparsas, interior e bordas de matas e cerrados.
Vocaliza, sobretudo, em noites de lua cheia. Alimenta-se de insetos
noturnos como mariposas.
Durante o dia permanece pousado com o bico para cima e olhos fechados,
em um galho vertical quebrado, a uma altura entre 2 e 15 metros
do solo, ficando totalmente camuflado.
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Urutau (Nyctibius griseus).
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Também pousa em mourões
de cerca.
Consegue ver sem abrir os olhos, pois apresenta um “olho
mágico”, devido a duas pequenas aberturas que possuem
nas pálpebras.
Coloca um ovo em cavidades de tocos ou galhos.
Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação desses
animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos
e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão
de sementes, polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio de
espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
da conservação das comunidades de avifauna. O Projeto
Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa
Petrobras Socioambiental, desde 2015.
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Urutau (Nyctibius griseus),
registrado em Ubatuba, litoral norte de São Paulo
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações
de Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos,
2015; Grantsau, 2010; IOC World Bird List, 2018; Moreira-Lima,
2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist, 2014.
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