JACUAÇÚ
Penelope obscura Temminck, 1815
Família: Cracidae
Nome em inglês: Dusky-legged Guan
09/06/2019 – Ocorre do sudeste
do Brasil ao Uruguai e norte da Argentina, também na região
andina no sul da Bolívia e norte da Argentina.
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Jacuaçú (Penelope
obscura).
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Há três subespécies,
das quais duas ocorrem no Brasil e na Mata Atlântica. Penelope
obscura obscura ocorre no domínio da Mata Atlântica
do Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina. Penelope obscura
bronzina possui ocorrência da Bahia a Santa Catarina
e é endêmica da Mata Atlântica.
Possui 75 centímetros.
Sua coloração é escura com a barriga marrom
escura; pés pretos; barbela na garganta nua. Ocorre em
matas subtropicais, matas de araucária, matas primárias
e secundárias, plantações e bordas de matas.
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Jacuaçú (Penelope
obscura).
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Alimenta-se de grande variedade
de frutos, e aprecia os da palmeira juçara (Euterpe
edulis), atuando como dispersor de sementes. Também
consome sementes, folhas e artrópodes.
Vive solitário, aos pares
ou em grupos de até 30 indivíduos. Vocaliza, sobretudo,
de manhã e no final da tarde. Durante o voo produz uma
música instrumental que é emitida pelas asas.
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Jacuaçú (Penelope
obscura).
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Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves. Parcerias estratégicas como patrocínios da Petrobras e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.
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Jacuaçú (Penelope
obscura).
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; Grantsau, 2010; IOC World Bird List,
2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist,
2014.
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