ALMA-DE-GATO
Piaya cayana (Linnaeus, 1766)
Família: Cuculidae
Nome em inglês: Squirrel Cuckoo
12/06/2019 – Apresenta ampla
distribuição, do México ao norte da Argentina
e Uruguai. Existe quatorze subespécies, das quais seis
ocorrem no Brasil e duas na Mata Atlântica.
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Alma-de-gato (Piaya cayana).
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Piaya cayana pallescens
distribui-se do Piauí ao norte da Bahia, e fora do domínio
da Mata Atlântica no Tocantins e extremo oeste da Bahia,
Piaya cayana macroura distribui-se na Mata Atlântica,
do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul e no Paraguai e Argentina.
Ocorre também no centro do Brasil em áreas de cerrado
e ainda no Uruguai.
Possui 45 centímetros.
Seu bico é amarelo esverdeado; o lado dorsal é marrom-avermelhado;
garganta marrom-rosada clara; cauda comprida e fortemente graduada.
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Alma-de-gato (Piaya cayana).
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As infracaudais de Piaya
c. macroura possuem coloração cinza-escura,
quase preta ou preta; o alto da cabeça é marrom-cinzento.
Habita florestas, cerrados e áreas
abertas com árvores esparsas. Vive solitária ou
em casal e segue bandos mistos em florestas e capoeiras. Movimenta-se
entre a folhagem e salta de galho em galho.
Alimenta-se de grandes lagartas.
O ninho possui formato de taça e é construído
pelo casal, usualmente em bambuzais. A fêmea deposita dois
ovos brancos.
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Alma-de-gato (Piaya cayana).
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Criado em 2015, dentro do setor de pesquisa da Agência Ambiental Pick-upau, a Plataforma Darwin, o Projeto Aves realiza atividades voltadas ao estudo e conservação desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão de sementes, polinização de flores, são publicadas na Darwin Society Magazine; produção e plantio de espécies vegetais, além de atividades socioambientais com crianças, jovens e adultos, sobre a importância em atuar na conservação das aves. Parcerias estratégicas como patrocínios da Petrobras e da Mitsubishi Motors incentivam essa iniciativa.
Da Redação (Viviane
Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; Grantsau, 2010; IOC World Bird List,
2018; Moreira-Lima, 2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist,
2014.
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