MARIA-FACEIRA
Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824)
Família: Ardeidae
Nome em inglês: Whistling Heron
05/11/2019 – Espécie
restrita a América do Sul, cujas populações
se distribuem em dois núcleos: Colômbia e Venezuela
e regiões centro e sudeste da América do Sul. Na
Mata Atlântica ocorre da Bahia ao limite sul do domínio,
abrangendo Paraguai e Argentina.
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Maria-faceira (Syrigma sibilatrix)
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Há duas subespécies,
uma ocorre no Brasil e na Mata Atlântica, Syrigma s.
sibilatrix.
Syrigma s. sibilatrix
ocorre no Brasil Central e da Bolívia ao Uruguai. Ocorre
nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito
Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande
do Sul.
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Maria-faceira (Syrigma sibilatrix)
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Tem cerca de 53 cm. O alto da
cabeça é preto; bico rosa com ponta preta; pescoço
ocre e asas cinza. O imaturo tem o pescoço mais estriado.
Caminha sozinha, em pares ou em
grupos familiares. Consome grandes insetos, rãs, minhocas
e pequenas cobras, às vezes imóvel e por meio de
um bote.
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Maria-faceira (Syrigma sibilatrix)
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Habita campos, pampas, plantações,
cerrados, savanas de cupim e varjões. No Sudeste aparece
próximo à orla marítima, campos litorâneos
e nas fazendas. Geralmente abaixo de 1000 m de altitude, às
vezes até 1800 m. Raramente se associa com outras garças
e tem menos preferência por locais próximos à
água do que outras garças.
Emite em voo, um som com tom aflautado
e sonoro, “viii... viii..”. Permanece com o pescoço
esticado durante o voo, ao contrário de outras garças.
Dormem em grupos em eucaliptais no Sudeste.
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Maria-faceira (Syrigma sibilatrix)
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Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação desses
animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos
e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão
de sementes, polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio de
espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
da conservação das comunidades de avifauna. O Projeto
Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa
Petrobras Socioambiental, desde 2015.
Da Redação (Viviane
Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; IOC World Bird List, 2018; Moreira-Lima,
2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist, 2014.
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