CABURÉ
Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788)
Família: Strigidae
Nome em inglês: Ferruginous Pygmy-Owl
11/11/2019 – Há treze
subespécies, das quais três ocorrem no Brasil e uma
na Mata Atlântica, Glaucidium b. brasilianum.
A espécie ocorre de maneira
ampla, do sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina e Uruguai.
Glaucidium b. brasilianum ocorre do sul da Bolívia
ao nordeste da Argentina e por todo o Brasil, exceto no oeste
da Amazônia.
|
|
Caburé (Glaucidium brasilianum)
|
Tem cerca de 17 cm,
é a maior e mais comum espécie do gênero.
É cinza, marrom ou marrom-avermelhado. Glaucidium b.
brasilianum tem o lado ventral e peito densamente estriado.
Assim como as outras espécies
do gênero Glaucidium, apresenta uma falsa face
occipital na nuca, similar a grandes olhos, utilizada para enganar
suas presas. Um beija-flor, por exemplo, permanece de frente imaginando
estar atacando-o pelas costas.
|
|
Caburé (Glaucidium brasilianum)
|
Possui ocorrência
ampla em ambientes florestais ou arborizados, incluindo fazendas
e chácaras. Até 1800 m de altitude no Sudeste.
Pousa em locais expostos. Caça
de dia ou no crepúsculo e as aves são suas principais
presas que por este motivo, assediam a caburé. Além
das aves, consome insetos, rãs, lagartixas e pequenas cobras.
Apresenta voo rápido e
direto.
Vocaliza tanto de dia quanto no
crepúsculo, uma série regular e rápida de
notas aflautadas “pu”, repetido sem interrupção
mais de 10 vezes, às vezes é iniciada com alguns
“uit” mais agudos.
|
|
Caburé (Glaucidium brasilianum)
|
Projeto Aves realiza
diversas atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão
de sementes, polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio de
espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
da conservação das comunidades de avifauna. O Projeto
Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa
Petrobras Socioambiental, desde 2015.
Da Redação (Viviane
Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; IOC World Bird List, 2018; Moreira-Lima,
2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist, 2014; WikiAves,
2015.
|