BICO-DE-LACRE
Estrilda astrild (Linnaeus, 1758)
Família: Estrildidae
Nome em inglês: Common Waxbill
12/11/2019 – Nativa do continente
africano. Foi introduzido no Brasil no início do século
XX. Há quinze subespécies. As populações
da Mata Atlântica provavelmente são resultado de
hibridização de formas distintas.
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Bico-de-lacre (Estrilda astrild)
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Parece mais numeroso
no Rio de Janeiro e em São Paulo e provavelmente ainda
esteja expandindo sua distribuição pelo Brasil.
Ocorre até 1500 m de altitude.
Tem de 10 a 13 cm. Marrom, finamente
barrado escuro; bico e faixa através dos olhos vermelhos;
garganta e peito mais claros do que o lado dorsal; macho, com
mancha vermelha; crisso e infracaudais pretos.
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Bico-de-lacre (Estrilda astrild)
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Habita campos, parques
e cidades. Tem preferência por capinzais e zonas rurais.
Nos capinzais disputa sementes com o tiziu (Volatinia jacarina)
e o coleirinho (Sporophila caerulescens).
Desloca-se em voos flutuantes,
emitindo chamados delicados e indistintos, chiados como “tchiu”
ou “tch-tch-tch”; o canto acelera em um “tch-tch-tchiu”.
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Bico-de-lacre (Estrilda astrild)
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Projeto Aves realiza
diversas atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão
de sementes, polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio de
espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
da conservação das comunidades de avifauna. O Projeto
Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa
Petrobras Socioambiental, desde 2015.
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Bico-de-lacre (Estrilda astrild)
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; IOC World Bird List, 2018; Moreira-Lima,
2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist, 2014.
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