GARÇA-MOURA
Ardea cocoi Linnaeus, 1766
Família: Ardeidae
Nome em inglês: Cocoi Heron
18/11/2019 – Monotípica,
ou seja, não há subespécies. Distribui-se
de modo amplo pela América do Sul extra-andina, incluindo
todo o Brasil e Mata Atlântica.
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Garça-moura ( Ardea
cocoi)
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Tem cerca de 125 cm.
É a maior espécie da família no Brasil. Cinza
com pescoço branco; alto da cabeça, rêmiges
e partes do lado ventral pretas; bico amarelo. No período
reprodutivo a face fica mais azul; o bico laranja; longo topete
preto; longas plumas brancas no peito e ombro. O imaturo tem padrão
menos nítido, cinzento mais uniforme com coroa negra e
sem as longas plumas.
Em geral abaixo de 1000 m de altitude.
Vive às margens de águas livres em vastos espelhos
d’água, tanto em águas interiores quanto nos
estuários e manguezais.
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Garça-moura ( Ardea
cocoi)
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Em geral é solitária,
mas pode permanecer em pequenos grupos quando o alimento é
abundante, às vezes com outras garças.
Fica imóvel em água
rasa ou nas margens, aguardando as presas, às vezes por
bastante tempo. Alimenta-se basicamente de peixes e de outros
animais com hábitos aquáticos. Captura suas presas
em águas mais profundas que as frequentadas por outras
garças.
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Garça-moura ( Ardea
cocoi)
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Nidifica em plataformas
de galhos em ninhais, ao lado de outras aves aquáticas.
Quando perturbada, emite um “hãã”
queixoso ao fugir voando.
Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação desses
animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos
e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão
de sementes, polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio de
espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
da conservação das comunidades de avifauna. O Projeto
Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa
Petrobras Socioambiental, desde 2015.
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Garça-moura ( Ardea
cocoi)
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; IOC World Bird List, 2018; Moreira-Lima,
2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist, 2014.
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