SABIÁ-UNA
Turdus flavipes Vieillot, 1818
Família: Turdidae
Nome em inglês: Yellow-legged Thrush
10/01/2020– Há cinco
subespécies, das quais duas ocorrem no Brasil e na Mata
Atlântica. Turdus flavipes flavipes, endêmico
do domínio, ocorrendo entre a Bahia e o seu limite sul
e Turdus flavipes polionota está restrito as florestas
litorâneas do nordeste brasileiro.
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Sabi-auna (Turdus flavipes).
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Tem 20 cm. O macho de
Turdus f. flavipes é preto com o dorso e barriga cinza;
a fêmea possui coloração marrom-oliváceo-escuro;
garganta estriada clara e barriga mais clara do que o dorso; bico
escuro.
Razoavelmente comum, em dossel
e borda de matas primárias e secundárias, pomares,
chácaras, jardins e em alguns parques urbanos.
Migrante altitudinal, migra para
regiões mais altas durante a primavera e verão.
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Sabi-auna (Turdus flavipes).
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Entre abril e maio torna-se abundante
no litoral de São Paulo, em virtude do auge da frutificação
da palmeira juçara (Euterpe edulis). Aparece na
cidade de São Paulo e no interior do estado a partir de
outubro.
É mais arborícola
que outros sabiás, descendo menos ao solo.
Emite seu canto a partir de um
poleiro a meia altura ou no dossel. Seu canto pode conter imitações
de outras aves. Alimenta-se de frutos e artrópodes.
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Sabi-auna (Turdus flavipes).
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Projeto Aves realiza
diversas atividades voltadas ao estudo e conservação
desses animais. Pesquisas científicas como levantamentos
quantitativos e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão
de sementes, polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio de
espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
da conservação das comunidades de avifauna. O Projeto
Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa
Petrobras Socioambiental, desde 2015.
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Sabi-auna (Turdus flavipes).
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Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; IOC World Bird List, 2018; Moreira-Lima,
2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist, 2014.
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