PAPA-MOSCA-CINZENTO
Contopus cinereus (Spix, 1825)
Família: Tyrannidae
Nome em inglês: Tropical Pewee
14/01/2020 – Há sete
subespécies, das quatro ocorrem no Brasil e duas na Mata
Atlântica. Contopus cinereus pallescens ocorre
do Maranhão ao norte da Argentina e na Mata Atlântica
do nordeste do Brasil. Contopus c. cinereus ocorre do
Espírito Santo e sul de Minas Gerais ao limite sul do domínio,
englobando Paraguai e Argentina.
|
|
Papa-mosca-cinzento (Contopus cinereus).
|
As demais subespécies
distribuem-se de maneira ampla pela América Central e por
todo o norte da América do Sul acima da Amazônia.
Tem 13 cm. Contopus c. cinereus
é cinza-oliváceo escuro com o alto da cabeça
preto; garganta e barriga esbranquiçadas; infracaudais
marginadas amarelas pálidas.
|
|
Papa-mosca-cinzento (Contopus cinereus).
|
Geralmente vive sozinho,
em pares ou grupos pequenos, em bordas de matas, nas copas de
matas altas e matas secundárias.
Permanece empoleirado com o dorso
arrepiado e a plumagem estufada, imóvel por longos períodos.
Para se alimentar dos insetos, realiza voos curtos, retornando
ao mesmo poleiro.
|
|
Papa-mosca-cinzento (Contopus cinereus).
|
Seu ninho possui formato
de taça pequena e para camuflá-lo utiliza liquens.
São preso em forquilhas de galhos horizontais a uma altura
entre 2 e 18 metros do solo. Os dois ou três ovos são
incubados pela fêmea.
Projeto Aves realiza diversas
atividades voltadas ao estudo e conservação desses
animais. Pesquisas científicas como levantamentos quantitativos
e qualitativos, pesquisas sobre frugivoria e dispersão
de sementes, polinização de flores, são publicadas
na Darwin Society Magazine; produção e plantio de
espécies vegetais, além de atividades socioambientais
com crianças, jovens e adultos, sobre a importância
da conservação das comunidades de avifauna. O Projeto
Aves é patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa
Petrobras Socioambiental, desde 2015.
|
|
Papa-mosca-cinzento (Contopus cinereus).
|
Da Redação
(Viviane Rodrigues Reis)
Fotos: Pick-upau/Reprodução
Com informações de Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos, 2015; IOC World Bird List, 2018; Moreira-Lima,
2013; Ridgely et al., 2015; Sigrist, 2014.
|